VENERADOR OU IMITADOR - CRENÇA OU FÉ - QUAL É A SUA?
Deus SEMPRE cura
Tem tempo que não escrevo, e porque não escrevo? Não tenho sentido vontade, simplesmente. Escrever por escrever, assim até o poderia fazer, mas desse jeito, para mim, não tem sentindo, pois gosto de escrever algo que vem da alma, expor sentimentos e ensinamentos ditos pelo Criador da Vida, que me faz refletir e, muitas vezes, até mesmo me envergonhar de quem realmente somos.
Assim estou eu, nestes dias, procurando achar a Palavra dentro de mim. Palavra que fere mais que ao mesmo tempo cura.
Fere, não por crueldade, mais porque nos desnuda mostrando tal qual somos ou nem imaginávamos ser. Assim, aceita a Palavra, viva e eficaz, não dá pra ficar da mesma forma, sempre há mudanças e curas interiores.
Certa vez ouvindo um sermão de um pastor, este falava que Deus sempre cura. É uma verdade estupidamente simples, porém não perceptível ou aceitável, pois muitas vezes achamos que a cura é sempre visível ou externa, e que se isto não acontecer é porque Deus não ouviu as nossas súplicas.
Esquecemos de ter olhos espirituais para perceber que, às vezes, a cura da doença física, embora seja de uma importância tremenda para quem a pede, esta passa a ser secundária na visão do Deus Altíssimo, pois a prioridade divina é a cura do egoísmo, orgulho, vaidade, etc., que serão tratadas no decorrer da enfermidade.
Não estou menosprezando o milagre da cura física, mas querendo ressaltar que de uma forma ou de outra sempre somos curados das nossas enfermidades tanto física, como psicológica ou espiritual, se assim pedirmos ao Pai, que consequentemente agirá, conforme sua pedagogia, na área de nossas vidas em que a cura irá gerar um bem maior em nossa alma.
Portanto, paradoxalmente, embora não sentindo vontade de escrever, senti a vontade de me expressar nestas linhas, pois sei que embora sejamos únicos para Deus, e sua Palavra seja especifica na individualidade de cada ser, todas as bênçãos derramadas só terão sentindo se, também, alcançarem o coletivo, pois somos testemunhas vivas da misericórdia divina.
Que Deus nos abençoe,
TODO CRISTÃO É PASSAGEIRO DE METRÔ
DE QUAL JESUS EU PRECISO? (conclusão)
Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador.
QUARTO E ÚLTIMO REMÉDIO:
JESUS – O CRISTO QUE ME TRAZ VIDA.
Quando o evangelho de João foi escrito o conhecimento da vida e obra de Jesus não eram mais desconhecidos, restrito apenas a um pequeno grupo. O Evangelho já havia sido pregado, já se iniciara a grande comissão, e como nos dias atuais, surgiu naquele período falsos mestres, negando que Jesus Cristo fosse o filho de Deus.• Jesus, o libertador?
• O trabalhador incansável? • O homem perfeito? ou • O Cristo que me traz Vida?
QUAL DESTES JESUS EU PRECISO?
É JESUS DE QUEM SEMPRE PRECISO! Amém.
DE QUAL JESUS EU PRECISO? (Parte IV)
Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador.
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TERCEIRO REMÉDIO:
TERCEIRO REMÉDIO:
JESUS, O EXEMPLO DO HOMEM PERFEITO.
Lucas nos apresenta Jesus como um homem, com toda a sua compaixão, seus sentimentos e poderes crescentes. Jesus se mostrou humano, para ser exemplo a ser seguido por humanos.
Como criança era sujeito a José e Maria, para aprendermos a obedecer e respeitar aqueles que nos gerou.
Como homem trabalhou com as mãos, para nos ensinar que é com o suor do nosso rosto que devemos trazer à mesa o pão santificado do trabalho digno.
Ele chorou sobre a cidade, para nos fazer lembrar as seguintes questões: O que estamos fazendo por nossa sociedade, elegemos os representantes de acordo com nossa consciência, ou trocamos ( para não falar a palavra vender) o nosso voto por algum favor? Apoiamos e contribuímos com algum trabalho social, ou simplesmente ignoramos, afirmando que não é da nossa conta?
O Filho do Homem nos orientou a ajoelhar-se em oração, pois a oração é a expressão da dependência de Deus. Por que, hoje, há tantas atividades na igreja e tão poucos resultados de conversões reais para Deus? A resposta é simples, estamos mais preocupados em correr de lá para cá do que em nos reserva um tempo em oração, orando por aqueles que buscam encontrar a Cristo.
O nosso Salvador conheceu a agonia do sofrimento, e nós queremos apenas viver as glórias.
O evangelista aponta para um Jesus que tem misericórdia da mulher pecadora, e consideração pelos desprezados e marginalizados. E isto nos dá a esperança de sermos atendidos em nossos pedidos de socorro, quando erramos e confessamos os nossos erros, ou podemos sentir a sua presença quando nos sentimos rejeitados e escanteados, e para que isto venha acontecer basta emitirmos um grito silencioso, ou como o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos gosta de dizer: gemidos inexprimíveis.
Nós fazemos parte de uma humanidade doente.
QUAL O JESUS QUE PRECISO PARA SARAR AS MINHAS CHAGAS?
JESUS – O HOMEM PERFEITO?
(Continua)
Joseane JPires
DE QUAl JESUS EU PRECISO? (Parte III)
Para cada ferida há um tipo de curativo,
para cada dor uma nova terapia.
Para cada público um ângulo diferente.
Quatro evangelhos, quatro abordagens,
quatro remédios, quatro imagens distintas
do Salvador. ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc
SEGUNDO REMÉDIO:
DE QUAl JESUS EU PRECISO? (Parte II)
PRIMEIRO REMÉDIO: JESUS, O LIBERTADOR
(continua) Joseane JPires
DE QUAL JESUS EU PRECISO?
(PARTE I)
“Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas. Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus”.(Mt 16:13-17).
QUEM É JESUS CRISTO?
Se fizermos esta pergunta, abordando as diversas religiões existentes no planeta, encontraremos respostas variadas, e nem sempre fiéis as Escrituras Sagradas. Ao centralizarmos a mesma pergunta para os cristãos teremos, resumidamente, uma única resposta: “Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Aquele que veio ao mundo para remissão dos nossos pecados.
Esta resposta seria o ápice do conhecimento, pois em cada livro da Bíblia Sagrada Jesus é apresentado de forma progressiva, conforme a necessidade do seu povo. Por exemplo: percebemos que em gênesis foi revelado o Cristo preexistente, a Palavra viva, envolvido na criação. Em êxodo, indica na comemoração da Páscoa, que Jesus é o Cordeiro de Deus, oferecido pela nossa remissão. Em Números Jesus Cristo é retratado como aquele que prover. Rute antecipa a obra redentora do Salvador. Enfim, Jesus Cristo é retratado, por diversas vezes no AT, como: A PROMESSA. E é a partir desta promessa que tudo começa a complicar.
No Éden, quando Eva e Adão desobedecem, a fim de ter o mesmo grau de conhecimento que o Criador, comendo da fruta que aos seus olhos era boa e agradável, transfere para o homem sentimento egocêntrico, preocupado apenas com seu prazer. Este, no aguardo da promessa, começa a idealizar um mundo perfeito aos seus sonhos e anseios, pois sabe que promessa é coisa esperada, aguardada, mesmo não tendo a idéia de onde, nem como, muito menos quando. Porém existe a certeza de que irá se realizar.
Neste contexto se questionarmos, individualmente, aos cristãos reformulando a pergunta para o campo pessoal: Quem é Jesus Cristo para você? Encontraremos um universo de respostas, pois cada um de nós tende a esculpir o seu próprio deus.
No texto lido encontramos Jesus pelas bandas de Cesáreia de Filipe. Ele pergunta aos discípulos qual a visão do povo ao seu respeito, muitas foram as respostas, principalmente quando comparado aos profetas, pois alguns devem ter encontrado semelhança entre o ensino de Cristo e os destes grandes homens. Mostra, também, o texto que estas respostas emitem a opinião da gente comum que estava a espera do messias da promessa, Aquele, cujo Deus logo enviaria para redimir seu povo.
Aquilo que os homens pensam determina o que são e o que fazem.
Jesus, transfere a pergunta do campo geral para o campo pessoal: porém vós, quem dizeis que eu sou?
Faça a si mesmo esta pergunta, pois é neste ponto que iremos centralizar o nosso estudo.
Os portadores das Boas-Novas (Mateus, Marcos, Lucas e João) fazem quatro abordagens diferentes, tal qual Pedro na passagem bíblica, eles têm a revelação do Espírito Santo, são aspectos distintos, porém com o mesmo fundo de verdade, sendo levado a variados públicos. Pois cada público necessita de um Jesus restaurador. Quem é este povo para o qual Jesus foi revelado? Será que estas revelações só serviram para curar o público daquela época?
Embora tenham sido escritos para um contexto de mais ou menos 2.000 anos ainda assim é atual, pois todos nós precisamos identificar qual é o Jesus, que cura nossas feridas, e trata dos nossos complexos interiores.
Aprendendo a fazer esta identificação, poderemos responder a esta outra pergunta: DE QUAL JESUS EU PRECISO?
Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador.
(Continua)
Joseane JPires
DEUS ESQUECEU DE MIM?
Senhor, Ajuda-me a não questionar o teu agir,
O PAN, A GINÁSTICA E NÓS
E NÃO É QUE TINHA SERPENTE NO JARDIM !!!!!
Atrás da minha casa corre um rio, meio poluído, mas é um rio. Costumo dizer que ali é o jardim zoológico particular do meu marido, pois ele conhece todos os moradores: as tartarugas, as galinhas d’águas e seus filhotes,os calangos, enfim, todas as espécies que dali se alimentam.
Nossa casa fica no 1º andar, portanto, temos uma vista panorâmica. O que divide a área construída da vegetação selvagem é um muro. Do lado, na parte externa, tem um ingazeiro, lindo e frondoso, cujos galhos estavam tão grandes que beiravam o parapeito da nossa varanda. Todos os dias, tanto eu quanto meu marido, comentávamos: precisamos podar estes galhos, senão qualquer dia destes algum animal pode atravessar. Mas nada fazíamos a respeito. E os galhos cada vez mais cresciam e encostavam-se a nossa varanda.
Até que um dia aconteceu: Uma cobra estava passeando em nosso parapeito! Sorte que Maury (meu esposo) percebeu em tempo para não entrar na varanda, assustando-a para que voltasse ao seu habitat natural. Mal passou o susto, eis que outra cobra aparece e segue o mesmo percurso. Então não teve mais jeito criamos ‘vergonha’ e fomos podar os galhos da árvore.
Assim, também, acontece em nossa vida espiritual. Sabemos que existem determinadas atitudes que se não forem podadas em tempo causarão grandes transtornos. Identificamos o problema, sabemos como resolvê-lo, porém dá aquela ‘preguiçinha’, porque a mudança demanda vontade e renúncia.
Geralmente são coisas simples, tão pequenas que não percebemos a armadilha do diabo, por exemplo:
• Que mal há em fazer um ‘pequeno’ comentário sobre a vida de alguém, quando todos já sabem e comentam a respeito?
• Que mal há em deixar alguém ‘quebrar a cara’ quando poderíamos evitar?
• Que mal há em contar uma piada picante numa roda de amigos, quando todos assim o fazem?
As perguntas abaixo poderiam, também, ser as perguntas do Rei Davi enquanto passeava pelo terraço de sua casa, observando Beta-seba tomar banho. (1Sm cap.11 e 12)
• Que mal há em admirar uma linda mulher?
• Que mal há em sabe quem é?
• Que mal há em querer ‘apenas’ conhecê-la?
O final desta história? Assassinato.
QUE MAL HÁ?
Esta é a pergunta quando queremos driblar a consciência. Ora tudo é permitido, mas, nem tudo nos convém. O limite? Está dentro de nós, onde o Espírito Santo faz morada.
Contudo, precisamos estar cientes das advertências do Apóstolo Paulo: “ Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado a direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; ... Fazei pois morrer a vossa natureza terrena; prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; nas quais também em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas;
Mas agora despojai-vos também de tudo isto: ira, cólera, malícia, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos, e vos revestistes do novo homem, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.” (Cl 3:1-2, 5:10)
Todavia, uma outra questão surge em nós: onde encontraremos forças para lutar contra nossa natureza?
Na Palavra poderíamos citar várias passagens, mais deixo apenas dois princípios:
• Ouvindo a Jesus: “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” (Jo 15:7)
• E na afirmação de Paulo: “... Deus é fiel e não permite que sejamos tentados além das nossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, nos proverá livramento, de sorte que a possamos suportar.” (1Co 10:13)
E... com o passado o que faremos?
Proceder conforme o rei Davi, que ao arrepender-se do que fez quebrantou-se perante o Senhor, aprendendo que não são atitudes exteriores que agrada ao Criador da Vida mais um coração compungido e contrito. (Sl 51)
Pois, “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1ªJo 1:9)
Caso contrário cairemos na estratégia de Satanás: “Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E chegando, acha-a varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro.” (Lc 11:24-26)
Moral da história: Não adianta apenas assustar a cobra, pois outras cobras virão. Faz-se necessário cortar o mal pela raiz.
Minha Oração
Senhor,
Ajuda-me a reconhecer o mal em mim.
de forma que possa, através do sangue de Cristo,
ser purificada de todo erro.
Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane JPires
SOB O SOL DA TOSCANA
O Título deste artigo tem o mesmo nome de um filme assistido por mim, neste final de semana. Ao final da exibição lembrei de uma passagem bíblica, e gostaria de compartilhar com vocês.
O filme Americano conta a estória de uma mulher que foi traída por seu marido e estava enfren-tando uma separação. Uma amiga, percebendo sua depressão, lhe dá de presente uma viagem para a Itália, na cidade de Toscana. Ao chegar lá, devido a vários ‘sinais’, a protagonista Fran-cisca resolve comprar um casarão antigo, gerando duas expectativas - confessadas ao corretor que se tornara seu amigo -: realizar um casamento e transformar o casarão abandonado em um lar, abrigando uma família.
Devido à solidão e a falta de perspectiva de encontrar um sincero amor entregou-se ao desânimo. Porém, aparece na trama uma mulher – meio louca, que se torna sua amiga, e lhe dá vários con-selhos, e um deles é que volte à normalidade de sua vida, não pensando no futuro mais vivendo o presente. Acatando o conselho, Francisca se envolve com a reforma da sua nova moradia, crian-do laços de amizade com os trabalhadores contratados para tal serviço. Um certo dia percebe que o lustre da sala precisa de peças e vai ao centro da cidade à procura do material e lá encontra o Marcelo, um rapaz belíssimo, com quem acaba vivendo um lindo romance. Ao retornar para ca-sa, feliz e realizada, já tendo combinado um novo encontro para o final de semana, tudo lhe pa-rece que voltou aos eixos.
No dia do reencontro, quando estava saindo de casa, recebe a visita de uma amiga, grávida - a mesma que lhe presenteara a viagem - que havia sido, também, abandonada. Então, decide ficar para apoiar a amiga, ficando à sua disposição até o nascimento do bebê, após alguns meses. Quando tudo parece está resolvido, decide ir ao encontro do seu amor; mas, para a sua surpresa, ele está com outra pessoa. Francisca volta arrasada para casa.
Chegando, encontra outro problema. Um dos seus ajudantes, um jovem polonês, está vivendo um namoro proibido, pois os pais da namorada não aceitam o casamento dos dois por este não ser italiano, nem ter uma família. Irritada com a situação e por se ver envolvida a contragosto, pro-cura os pais da moça intercedendo pelo namoro, assumindo o rapaz como seu parente. Os pais cedem e marcam o casamento dos jovens.
Francisca dispõe a sua casa para a realização do casamento e no dia, observando a alegria dos noivos e a felicidade da sua amiga com seu filhinho, percebe, após um comentário do seu amigo corretor, que havia realizado seus dois pedidos: sua casa ser palco de um casamento e abrigar uma família. Não era como esperava, ou havia pensado, porém, sentia muita paz interior. Reco-lheu-se a um canto do jardim e ficou meditando até que uma joaninha (que na trama simbolizava a realização de um desejo) é retirada do seu braço por um rapaz, que no futuro vem a ser o seu grande amor.
Linda estória e, como 99,99% das mulheres, acabei com lágrimas nos olhos. Foi neste momento que lembrei da passagem bíblica da ressurreição da filha de Jairo.
Este homem estava passando por maus momentos, doía-lhe à alma, pois sua filha de 12 anos estava à beira da morte. Procurou a ajuda de Jesus, aquele por quem sabia que realizava milagres “e lhe pediu aos prantos e com insistência: Minha filha pequena está a beira da morte! Vem, impõe tuas mãos sobre ela, para que seja curada e viva”. (Mc 5:23)
Jesus atende e vai caminhando com Jairo para a sua residência, porém antes realiza a cura da mulher hemorrágica. Houve um período de tempo entre seguir o pai aflito e a sua chegada à casa dele. Neste espaço de tempo o quadro toma outro rumo, a criança não estava mais enferma, mas já havia falecido.
O pedido do pai era que a sua filhinha fosse curada; não passara por sua cabeça o que ocorreria no final: ao invés da cura a ressurreição!
Assim, como aconteceu com a Francisca e com o Jairo, também acontece conosco. Fazemos pe-didos a Deus achando sempre que é o melhor para nós; tola ilusão, pois este querer está na super-fície do nosso eu. Somos muito mais complexos e necessitamos de muito mais coisas do que imaginamos. Contudo, Jesus conhece a natureza humana, conforme nos afirma Tiago em sua carta afirma: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal.” (Tg 4:3).
Jairo pedira a saúde de sua filha, porém, não enxergava que sofria de um mal maior: a increduli-dade. Por isso quando chegaram algumas pessoas da casa de Jairo informando que sua filha já estava morta, Jesus apenas disse: “Não temas, tão somente continue crendo!” (Mc 5:36)
O pedido de Jairo iria ser atendido, ele teria a sua filha, sadia, de volta, precisava apenas crer que Jesus é Deus e confiar em seus desígnios. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.” (Is 55:8)
A joaninha no braço de Francisca significava a realização da sua verdadeira necessidade; porém, antes, ela precisava aprender a perdoar, amar, viver. E quando finalmente descansou, seu sonho se realizou: conseguiu um grande amor.
A joaninha para nós significa: Jesus Cristo. Quando finalmente descansarmos nEle crendo, apesar das aparências em contrário, nossos olhos são abertos, nossa fé solidificada e tudo o mais terá o seu curso normal.
Minha Oração
Senhor, a cada dia percebo a tua grandeza
em transformar as coisas simples em ensinamentos de vida.
Ajuda-me a enxergar a doença da minh’alma
Estando aberta para o Teu mover.
Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane Pires
eLE VIVE
Quem está acostumado a perceber erros gramaticais logo verá que o título deste artigo está iniciado com letra minúscula, e dirá: Vixi! (expressão nordestina) esqueceram de corrigir o ‘e’. Mas gostaria de tranqüilizá-los, pois, este ‘e’ minúsculo foi proposital.
Por se tratar de um texto cristão ‘e’ maiúsculo iria levar ao leitor a impressão que estaríamos fazendo referência a Jesus Cristo. Embora Jesus Cristo seja a centralidade desta mensagem, o ‘ele vive’ faz referência a uma passagem do Evangelho segundo João cap. 11 (vs. 1 até o 44) – Morte de Lázaro.
Na passagem bíblica observamos que Jesus foi avisado da doença do seu amigo Lázaro, porém, só foi ao seu encontro após 4 dias de sua morte quando seu corpo já cheirava mal. Tanto Marta quanto Maria não acreditavam que Jesus seria capaz de devolver-lhe a vida (humana), achavam que tudo havia terminado.
Não irei aqui contar a história toda (sugiro que façam ou refaçam esta leitura!), quero apenas relatar algo que o Espírito de Deus tem trabalhado em mim.
Em minha caminhada sempre relembro de algo que um pastor (ao qual amo muito e por quem tenho grande admiração!) falava em sala de aula: “Sempre quando Deus quer te falar algo, através das Escrituras, a passagem ou versículo bíblico fica parecendo uma placa em néon.”
Neste caso a passagem é: “ Essa enfermidade não terminará em morte; mas sim, para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por meio dela.” (vv 4)
O que impedia Jesus de - onde estava - curar Lázaro? Ou ter ido, imediatamente, realizar a cura, uma vez que o doente era seu amigo?
Muitas vezes, não entendemos o porquê de certas coisas acontecerem conosco. Geralmente isto ocorre quando estamos passando por algum problema, fazemos uma análise da situação e percebemos que perante a lei humana tudo coopera para que tenhamos êxito. Oramos a Deus e ‘pedimos para dar uma mãozinha’. Então, há uma reviravolta de 180° e a única coisa que pensamos é: “Poxa! Tudo estava encaminhando tão certo, o que foi que deu errado?”
O princípio da resposta está na pergunta: Quem é Deus para nós? Qual o seu papel em nossas vidas? Ele é a causa primeira ou ... apenas um ajudador?
Quando Deus é causa primeira, tudo gira em torno dEle. Nossa história deve ser escrita e dirigida pelo Criador da Vida. Não vivemos mais para si, vivemos para fazer a Sua vontade. Nossa verdade deve ser a mesma do salmista: “Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; assim, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.” (Sl 31:3).
Contudo, esquecemos deste princípio. As decisões são tomadas conforme nosso entendimento e visão (limitada, diga-se de passagem). Deus é apenas um ‘ajudador’. Traçamos nossos próprios caminhos, armamos nossas próprias estratégias, então ‘oramos’ pedindo a Deus que vá a frente.
Mas, faz-se necessário que o nome dEle seja glorificado. Nosso Deus é um Deus do impossível. Ele não ‘coopera’ com as determinações do homem, Nem tão pouco dá uma ‘maõzinha’ para aquilo que acreditamos ser bom para nós.
“Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, SEGUNDO a Sua vontade”(Rm 8:28). O princípio está na vontade do EU SOU. È Deus quem determina. Ele – sendo Pai - é quem sabe o que é bom para nós, e ao contrário do que muitas vezes imaginamos, NÃO precisamos dar nenhuma ‘mãozinha’. Ele FAZ, simplesmente.O homem e suas leis - devido à misericórdia divina e quando assim O deseja - apenas coopera para que sejam realizados os Seus propósitos.
Quando estamos no Caminho visualizamos os trilhos, que é a certeza - para nós - de estar em comunhão com o Pai, porém, há aspectos ou momentos em nossas vidas que descarrilamos e não percebemos, pois não basta apenas visualizar, é preciso está engatado. Os trilhos não seguem o maquinista. O maquinista é que tem que está bem atento para seguir os trilhos.
O Deus do impossível permite sentir a dor da morte (morte dos sonhos, projetos, idealizações, etc.) para crermos que não há leis humanas nem tempo expirados, que não os possa reavivar, com a finalidade de ressuscitar a fé genuína em Jesus Cristo, glorificando-o, a fim de que nossa verdade seja a mesma dita e vivida por João Batista: “Um homem não pode receber coisa alguma, a não ser que lhe tenha sido dada do céu.” (Jo 3:27)
Minha Oração
Deus te peço:
Seja Tu a coluna da minha vida,
Sendo sombra ao dia e luz a noite.
Para que possas
Guiar o meu caminhar,
Guardar o meu deitar, e
Falar quando do meu acordar.
Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane Pires><
24/06/2007
AMANDO A PARTIR DA ETERNIDADE
Senhores passageiros, apertem o cinto.... Não, isto não é aquela famosa frase que termina em brincadeira, é a realidade vivida todos os dias, por aqueles que viajam de avião. Ao escutá-la alguns dias atrás o que me chamou a atenção não foi o seu conteúdo, mais sim a colocação vinda de uma criança de apenas 3 anos de idade: - Mamãe, eu não sou passageira! Sou criança!
Esta simples colocação nos fez (eu e minhas amigas) refletir quanto à identidade perdida após alcançamos a famosa maioridade ou - porque não ir mais longe - quando perdemos a ingenuidade peculiar da criança.
É nos dado um nome e um número, somos classificados por grupos étnicos, escolaridade, afinidades, etc. perdemos a nossa individualidade e passamos a ser produto do meio.
E ao me descobrir produto, minha percepção de eternidade mudou, ou melhor dizendo: Deus a mudou; pois foi entendida e compreendida no espiritual, “... o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”( I Cor 2:14)
São as sensações que definem as palavras, e não o contrário. Como podemos saber a diferença entre doce e mel, amargo e meio-amargo, sem antes não experimentá-las? A diferença de sabores só passa a ser compreendida pelas palavras após a sua degustação.
Jesus está todo tempo afirmando: Deus é ESPÍRITO, precisamos adorá-lo em espírito e em verdade. Compreender o Reino de Deus é viver, sentir, deixar-se levar por sentimentos que invadem a alma, e que transmutam em choros-alegrias, prantos-risos.
O racional nos mantêm em uma zona de conforto. É algo palpável, confiável. Contudo, Deus não só habita no raciocínio, Ele se instala, também, no irracional, na entrega total.
Antes eu o conhecia de ouvir falar... agora o conheço de comigo andar.
Foi assim também com o cego de Jericó (Lc 18:35). Antes Jesus era: Filho de Davi, o Messias prometido que fazia milagres e pródigos. Tudo ainda estava no racional, porém, após ter ‘querido’ ser curado da sua cegueira reconheceu em Jesus: o DEUS ALTÍSSIMO. É por isto que Deus têm-nos chamado para senti-lo, entendê-lo, vivê-lo, experiênciá-lo.
E nesta simbiose espiritual, percebendo-O presente em meu ser, vendo-me sem as máscaras, reagindo ao meio não conforme Sua herança e sim conforme o efeito advindo da causa de se ‘estar’ pecadora, uma pergunta se fez em mim: O que faz Jesus nos amar apesar de ser quem somos? O que faz Jesus perdoar o homicida, o estuprador, o seqüestrador, o terrorista, o mentiroso, o blasfemador, o caluniador, o vingativo, o prostituto, o idolatra, o lascívio, o avarento, o impuro ... eu?
Seguindo apenas um raciocínio ‘lógico’ teria a resposta em um salmo (103:17): “A misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos”.
Contudo, não dá mais pra viver apenas de lógica, faz-se necessário internalizar a Palavra, comer o Pão da Vida, degustar, digerir para finalmente se transformar em alimento do espírito. Em outras palavras é gastar tempo com a alma calada, aguardando Sua revelação.
E a revelação aconteceu no derramar do coração de Deus em meu coração. Foi algo tão grande, tão intenso que no momento tive medo e disse: Jesus, não conseguirei suportar! Tola impressão, pois o Pai nunca nos dá nada que não possamos agüentar. Mas fiz a besteira, e Deus recolheu a sua mão naquele momento sublime, porque tudo que vier dEle deve nos ser aceito por amor e não por sacrifício. Contudo, arrependida continuei pedindo o que me foi revelado, agora paulatinamente.
Percebi-me sentindo que a nossa essência é única, fomos criados na eternidade. Contudo, o que FOMOS ainda É e sempre SERÁ: semente divina. Estamos vivendo, momentaneamente, o ESTAR. Nossas reações e atitudes são respostas a um produto do meio: semente da queda.
Enquanto a semente divina mantém-se intacta aguardando nosso consentimento para sua germinação (“Mas todos quantos O RECEBERAM, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu nome”. – Jo 1:12), a semente da queda germina e crescer sem nossa autorização, violentando nossa individualidade.
O ESTAR é produto de traumas vividos no ontem ou no hoje, é o joio dos sentimentos corrompendo os atributos divinos doados por Deus através da sua maravilhosa graça. Adquirimos uma aparência camaleônica, transformando-nos em produto do meio.
Todavia, Deus sendo atemporal, nos conhece e nos ama pela essência – sua semente. Somos criação divina e “ viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1:31 a). A temporariedade de nossa transformação só será definitiva caso não queiramos reatar o elo perdido devido à queda.
Obtive a minha resposta: Jesus nos ama apesar de sermos quem somos, porque verdadeiramente NÃO SOMOS, APENAS ESTAMOS. Ele ama a essência e não a manipulação do produto. E com esta descoberta percebi um novo-velho conceito de amor, pois, embora Deus ame o indivíduo, sua revelação deverá sempre atingir o coletivo, portanto:
A ÚLTIMA DOR CHORADA
JESUS DECEPCIONA?
E O COMÉRCIO CONTINUA...
A primeira impressão que o texto nos causa é perguntar: por que Jesus agiu daquela forma? Uma vez que tal comércio se destinava a vender apenas animais e produtos que seriam utilizados tanto para o sacrifício como para as ofertas do templo. Porém, conforme aprendi em um sermão, nem tudo que parece é. É isto mesmo, por trás da aparência ingênua de se estar colaborando para o cumprimento da lei, existia um quartel monopolizando o comércio santo.
Veremos, portanto, como isso de dava: O OBJETO DE COBIÇA Existe três grandes festas de peregrinação, em que todo Israel deverá levar sacrifícios ao Senhor, agradecidos pela liberdade de seu povo, são elas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos (ou festas das tendas). Devido aos períodos de colheita, as duas últimas festas são menos freqüentadas, enquanto que na Páscoa estima-se um fluxo de 180 mil peregrinos, para um população local de +/- 40 mil habitantes. Existem, também, outras festas como Yom Kipur ou Dia das Expiações, que é um dia de tristeza e de jejum, no qual o povo pede que Deus apague todas as faltas de seu povo; Rosh Hashana que é a festa do Ano Novo e a festa da Dedicação ou Hanuká que celebra o aniversário da purificação do Templo. O MONOPÓLIO Dois motivos levavam os peregrinos, quase que obrigados, a comprarem as ofertas no Templo: Primeiro, os animais sacrificados deveriam seguir uma regra de pureza. Segundo, os outros produtos utilizados são importados, como por exemplo: o cedro (madeira) do Líbano, o incenso e o aroma para os perfumes da Arábia, uma vez que tais produtos são únicos dignos do Senhor. Vale ressaltar que além destas obrigações os peregrinos deveriam gastar, também, seu segundo dízimo ( Dt 12:17-18) em regozijo diante de Deus. Os preços cobrados eram exorbitantes, por isso Jesus acusa-os de terem transformado o Templo em covil de salteadores (Mc 11:17) O PODER Neste panorama dá para ter uma idéia do fluxo de dinheiro que circulava tanto dentro quanto fora do Templo. Mas o que nos interessa é o que ocorria dentro do Templo, pois este comércio havia se tornado uma fonte de renda para o sumo sacerdote, através do controle de sua família ou por grandes comerciantes, que oferecem propinas para participarem deste comércio. Como a indústria do couro assegurava um bom lucro, estima-se cerca de 18.000 cordeiro para o rito pascal, dezenas de milhares de sacrifícios de comunhão em cada festa, e os sacrifícios de expiação particulares (centenas por dia), o sumo sacerdote, se apropriava pela força, das peles destes animais degolados que deveriam pertencer aos sacerdotes. Restando para estes apenas a divisão do dízimo (vale ressaltar que devidos aos altos impostos certo número de Judeus não conseguiam pagá-los) e a parte retirada dos sacrifícios (cinco semanas por ano - pois os sacerdotes devido ao grande número – 7 mil mais ou menos- eram divididos em 24 equipes, trabalhando em revezamento uma semana de cada vez) .
Além de tudo isto encontraremos o nepotismo, pois o sumo sacerdote nomeia membros de sua família ou amigos para o auxiliar em suas funções. Estas vagas são chamadas de chefes dos sacerdotes: O comandante do Templo, que pode substitui o sumo sacerdote em ocasiões especiais, os chefes das vinte e quatro secções semanais, os sete vigilantes do Templo e os três tesoureiros.
Tudo isto nos constrange, como aqueles que deveriam ser os representantes de Deus puderam desviar-se tanto do caminho? Porém, não nos iludamos, pois caso Jesus entrasse, hoje, em alguns templos evangélicos, encontraria a mesma situação. O OBJETO DE COBIÇA A igreja evangélica, hoje, é notoriamente crescente. É quase que impossível alguém adentrar em qualquer ambiente e não encontrar ali um representante desta religião em ascensão. Não estou enumerando aqui pessoas por seus procedimentos cristãos, que não dá para perceber em uma única olhadela, mas apenas pelas “uniformização” que virou moda. Infelizmente, por vivemos uma grande crise, tanto financeira quanto familiar, homens e mulheres sofridos, esmagados por uma sociedade discriminatória, vivendo muito aquém do básico da dignidade, buscam realizar os seus sonhos de viverem um mundo melhor, onde possam ser acolhidos, ouvidos e finalmente amados. O MONOPÓLIO Alguns prometem realizar estes sonhos, pregam a fartura, a saúde, o fim dos confrontos matrimonias e familiares, a realização dos seus sonhos de consumo. Mais tem que se pagar o preço, nada é de graça. Tem quer participar de tal corrente, tomar tantos banhos, utilizar certos talismãs, ungir com certo óleo santo, tudo comprado no templo, pois este assegura sua autenticidade, foram ungidos e benzidos por um sacerdote de Deus. Mas há também o monopólio da Palavra, o profeta direto do Altíssimo, aquele que usa o púlpito para pregar que a verdade só pertence a ele, carregando ( e incentivando) atrás de si uma legião de discípulos. Fecha-se o círculo para se ter o controle. O PODER Os cultos deixaram de ser cristocêntricos para serem egocêntricos, quem faz e acontece não é Deus, e sim aquele por quem deveria ser apenas o seu representante. Para se chegar ao poder usa-se Jesus apenas como o caminho, mais a verdade é outra e a vida é apenas o seu conforto material. Passa-se por cima de tudo e de todos para manter-se no topo.
O que se estão vendendo no Templo hoje? Tudo, inclusive a falsa modéstia, são os lobos disfarçados em cordeirinhos. Pregam a si mesmo, vendendo a imagem de um verdadeiro cristão, ora mansos, ora pacificadores. Sua humanidade quando exposta serve apenas para ressaltar sua máxima culpa, mostrando o quanto são humildes confessando-se a outros. Encontramos, também, na busca pelo poder, os escribas atuais, que como grandes conhecedores das Escrituras, são tidos como ungidos e destas forma se utilizam da Palavra, para tirar proveito próprio, mantendo um certos status dentre os demais. Precisamos estar atentos, pois tudo que está escrito acima é uma verdade, e é muito fácil identificá-la, porém um dos objetivos deste estudo é de trazer, também, á tona as nossas verdades, o que estarmos fazendo com o templo (corpo) que Jesus nos confiou? Por diversas vezes esquecemos de tirar as nossas traves, e o paralelismo é o mesmo:
a) identificamos em que ministério queremos atuar, não onde Jesus quer nos mandar, por sentirmos que ali seremos mais fortes (objeto);
b) pregamos as nossas verdades, o que acreditamos ser bom para nós e para os outros, e esquecendo da verdade de Cristo (monopólio);
c) nos crucificamos não para seguir Seu exemplo, mais para ser um exemplo a ser seguido (poder).
Oremos:
Senhor,
Que o Templo maior e o Templo menor,
que é nosso corpo, seja conforme está escrito:
Uma casa de oração, para que seja feita
apenas a vontade do Pai.
Amém!
Joseane Pires
TALENTOS X MEDO – QUEM VENCERÁ A BATALHA?
No Evangelho de Jesus segundo Mateus, entre os capítulos 24 e 25, encontramos uma série de parábolas exortando sobre a vinda de Cristo, e de como estamos nos portando para não sermos pegos de surpresa. Porém, dentre esta série, há uma que me tem chamado atenção: é a parábola dos talentos. Em particular, o terceiro servo, aquele que é tido pelo senhor como servo inútil, pois seu talento não lhe foi retirado por mau uso, como acontecera a Saul. Ele permaneceu com o talento até a volta do senhor.
