DE QUAl JESUS EU PRECISO? (Parte III)

Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador. ccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccccc
SEGUNDO REMÉDIO:
JESUS – O TRABALHADOR INCANSÁVEL
Aqui neste Evangelho, escrito por João Marcos, procura-se enfatizar a ação de Jesus e os seus feitos.
É um Jesus para um público prático, porém atinge em cheio aquelas pessoas que sentam-se a beira do caminho e apenas vêem o tempo passar. Para atingir este grupo, o evangelista, omiti o Jesus menino e nos apresenta o Cristo homem, capaz de agir.
Ensina que devemos ser humildes, sentir-se feliz em ser apenas servo. Portanto, evita comentar a visita do reis magos, pois um servo não recebe homenagens.
Usa freqüentemente a palavra “imediatamente” com o propósito de nos alertar para não deixarmos para amanhã o que se pode fazer hoje.
Orienta-nos para não julgar a ninguém, que devemos nos preocupar em alimentar quem tem fome, pois assim o fez por duas vezes, multiplicando os pães e os peixes, alimentando primeiro cinco mil e depois quatro mil pessoas.
É o único Evangelho em que aborda o tema em que não devemos ter vergonha de nossas origens, por mais humilde que seja, pois aquele QUE É foi apenas um carpinteiro.
Nos ensina que a oração é essencial e não podemos ficar presos a hora, pois se o filho de Deus levanta-se em alta madrugada a fim de ter comunhão com o Pai, imagine nós que estamos tão longes da perfeição.
O Servo de Deus está sempre pronto para atender um chamado, para que possamos tomá-lo como exemplo.
Quando escolhe os doze apóstolos, Cristo diz que selecionou estes homens para estarem com ele, e é isso que Jesus espera de nós, que possamos estar sempre disponíveis, em comunhão.
E finalmente para aqueles que sentem a necessidade de serem úteis, encontramos a parábola do semeador, chamando o homem para o trabalho árduo da proclamação da Palavra.
Mais uma vez nos questionamos:
QUAL O JESUS QUE PRECISO PARA TOMAR COMO REMÉDIO?
JESUS, O TRABALHADOR INCANSÁVEL?
(Continua)
Joseane JPires

DE QUAl JESUS EU PRECISO? (Parte II)

Para cada ferida há um tipo de curativo,
para cada dor uma nova terapia.
Para cada público um ângulo diferente.
Quatro evangelhos, quatro abordagens,
quatro remédios, quatro imagens distintas
do Salvador.
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PRIMEIRO REMÉDIO: JESUS, O LIBERTADOR

Mateus apresenta, como remédio, um Jesus libertador, aquele que solta as amarras do orgulho, para pessoas que têm a ilusão de que a palavra final são sempre as suas; Ele abre as algemas da vaidade, para aqueles que acham que são os únicos possuidores da salvação; Ele é o Messias que desfaz o laço da inveja, aos cegos que cobiçam apenas o poder temporal.
Ele é aquele a quem Isaías o chama de Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz.
Este Evangelho está direcionado aos que, inconscientemente, estão mais preocupados em cobrar a Lei, do que em viver a Graça. E falo aqui inconsciente porque, muitas vezes, tomamos certas atitudes em nome da preservação da ordem e dos bons costumes, dificultando desta forma o acesso ao Reino de Deus.
É um Messias proclamado para aqueles que se sentem perdidos, pois ele assim o disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”.
Neste evangelho há um alerta: é preciso olhar para o interior e observar nossos pecados, a fim de nos arrepender.
Ao lermos esta Escritura, poderemos fazer a seguinte reflexão:
Já coloquei Cristo no trono da minha vida?
Já aceitei as condições que Jesus estabeleceu para mim?
Pois os seus primeiros ouvintes o rejeitaram, estavam presos a um Messias idealizado ao seu modo e de acordo com as suas condições.
Relembrando a pergunta:
É ESTE JESUS DE QUE PRECISO?
JESUS, O LIBERTADOR?
(continua)
Joseane JPires

DE QUAL JESUS EU PRECISO?

(PARTE I)
“Tendo Jesus chegado às regiões de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas. Mas vós, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que eu sou? Respondeu-lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Disse-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai, que está nos céus”.(Mt 16:13-17).
QUEM É JESUS CRISTO?
Se fizermos esta pergunta, abordando as diversas religiões existentes no planeta, encontraremos respostas variadas, e nem sempre fiéis as Escrituras Sagradas. Ao centralizarmos a mesma pergunta para os cristãos teremos, resumidamente, uma única resposta: “Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo”, Aquele que veio ao mundo para remissão dos nossos pecados.
Esta resposta seria o ápice do conhecimento, pois em cada livro da Bíblia Sagrada Jesus é apresentado de forma progressiva, conforme a necessidade do seu povo. Por exemplo: percebemos que em gênesis foi revelado o Cristo preexistente, a Palavra viva, envolvido na criação. Em êxodo, indica na comemoração da Páscoa, que Jesus é o Cordeiro de Deus, oferecido pela nossa remissão. Em Números Jesus Cristo é retratado como aquele que prover. Rute antecipa a obra redentora do Salvador. Enfim, Jesus Cristo é retratado, por diversas vezes no AT, como: A PROMESSA. E é a partir desta promessa que tudo começa a complicar.
No Éden, quando Eva e Adão desobedecem, a fim de ter o mesmo grau de conhecimento que o Criador, comendo da fruta que aos seus olhos era boa e agradável, transfere para o homem sentimento egocêntrico, preocupado apenas com seu prazer. Este, no aguardo da promessa, começa a idealizar um mundo perfeito aos seus sonhos e anseios, pois sabe que promessa é coisa esperada, aguardada, mesmo não tendo a idéia de onde, nem como, muito menos quando. Porém existe a certeza de que irá se realizar.
Neste contexto se questionarmos, individualmente, aos cristãos reformulando a pergunta para o campo pessoal: Quem é Jesus Cristo para você? Encontraremos um universo de respostas, pois cada um de nós tende a esculpir o seu próprio deus.
No texto lido encontramos Jesus pelas bandas de Cesáreia de Filipe. Ele pergunta aos discípulos qual a visão do povo ao seu respeito, muitas foram as respostas, principalmente quando comparado aos profetas, pois alguns devem ter encontrado semelhança entre o ensino de Cristo e os destes grandes homens. Mostra, também, o texto que estas respostas emitem a opinião da gente comum que estava a espera do messias da promessa, Aquele, cujo Deus logo enviaria para redimir seu povo.
Aquilo que os homens pensam determina o que são e o que fazem.
Jesus, transfere a pergunta do campo geral para o campo pessoal: porém vós, quem dizeis que eu sou?
Faça a si mesmo esta pergunta, pois é neste ponto que iremos centralizar o nosso estudo.
Os portadores das Boas-Novas (Mateus, Marcos, Lucas e João) fazem quatro abordagens diferentes, tal qual Pedro na passagem bíblica, eles têm a revelação do Espírito Santo, são aspectos distintos, porém com o mesmo fundo de verdade, sendo levado a variados públicos. Pois cada público necessita de um Jesus restaurador. Quem é este povo para o qual Jesus foi revelado? Será que estas revelações só serviram para curar o público daquela época?
Embora tenham sido escritos para um contexto de mais ou menos 2.000 anos ainda assim é atual, pois todos nós precisamos identificar qual é o Jesus, que cura nossas feridas, e trata dos nossos complexos interiores.
Aprendendo a fazer esta identificação, poderemos responder a esta outra pergunta: DE QUAL JESUS EU PRECISO?
Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador.
(Continua)
Joseane JPires

DEUS ESQUECEU DE MIM?

O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Pv 16:1
- Deus não ouve as minhas orações!
- Tudo que quero fazer dá errado!
- Parece que Deus esqueceu de mim!
Estas são frases corriqueiras, que muitas vezes falamos, pensamos ou ouvimos falar. Está incutido no inconsciente coletivo: ter o domínio próprio, sermos os senhores do nosso pensar e agir. Porém, a Bíblia nos ensina que: "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8:28).
E quais são os propósitos do Senhor: Que tenhamos a vida eterna.
Esta vida não é apenas um estado além morte, é aqui, agora, o hoje. Pensam ao contrário aqueles que acham que esta vida seja APENAS a prosperidade financeira, a saúde física, a tranqüilidade de uma família sem problemas. Tudo isto pode fazer parte, e é até salutar querermos para nós, porém, o Reino vai além desta coisas terrenas, caso contrário, não haveria ninguém feliz em nosso planeta. Quem não passa por problemas de qualquer ordem? Estaria condenado a infelicidade aquele que nasceu de uma doença congênita? Ou estaria o desempregado fora das bênçãos celestiais?
Entende-se que Vida Eterna é a compreensão de que o Reino de Deus ESTÁ DENTRO DE NÓS.
Desta forma teremos por conseqüência a tranqüilidade durante as tribulações, a conquista da paz em meio as tempestades, o confiar quando tudo parece dá errado.
O trabalhar de Deus é silencioso, não é visto as olhos humanos, a lapidação do nosso ser é lenta e progressiva, pois: “ Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fl 1:6).
“ Espera no Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Sl 27:14)
Minha Oração
Senhor, Ajuda-me a não questionar o teu agir,
ter olhos apenas para ver as tuas bênçãos,
sabendo que tudo tem Seu tempo e Sua hora. Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane JPires