QUANDO O PEDIR VEM ANTES DE DAR

Perdoar não é um ato fácil de se fazer. Quantos não sentem esta dificuldade.
Algumas pessoas até dizem: Eu posso até perdoar, mas esquecer nunca!
Muitas vezes, por conta de uma intransigência perdemos parentes, amigos; pessoas de quem gostamos muito, mas que um dia nos magoou e não conseguirmos superar esta decepção.
Não saber perdoar é como pedra solta no asfalto, que a princípio é imperceptível, mas com o passar dos tempos acaba se transformando em um buraco muito maior.
Certa vez o apóstolo Pedro perguntou a Jesus: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete (Mt 18:21-22).
A nossa dificuldade de perdoar vem da incapacidade de pedir perdão.
Se Jesus nos alerta quanto a necessidade de aprendermos a perdoar, muito mais vezes Ele fala da urgência de pedirmos perdão.
Quando isto acontece?
Todas as vezes em que ele nos ensina que devemos ser humildes e mansos de coração.
Ser humilde é esvaziar-se de nós mesmos, é nos despojar do orgulho e da vaidade para que o Espírito Santos tenha morada em nossos corações.
Ser manso é, principalmente, exercitar a misericórdia para com o outro.
A partir do momento em que aprendemos a pedir perdão a Deus, reconhecendo - como o Apóstolo Paulo - nossas fraquezas, afirmando: Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. (Rm 9:19), confessando - com real arrependimento - que somos pecadores, o amor Divino nos encherá.
E uma vez cheios deste amor sentiremos, também, a necessidade de amar.
Passaremos a ser mais complacentes com os erros alheios, pois, tal qual o irmão, também somos carentes de compreensão, uma vez que percebemos o quanto nos é difícil corrigir as nossas imperfeições.
Se sou falho, como posso julgar o meu próximo? Jesus diz: Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? ( Lc 6:41).
Não somos quem pensamos ser, ou seja, aquelas pessoas cheias de verdades, irrepreensíveis ou impecáveis; Tiago, em sua epístola diz: Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é um homem maduro – tanto em estatura moral como na espiritual - , capaz de refrear também todo o seu corpo (Tg 3:2).
Mas este domínio ainda não faz parte da natureza humana, então o Apóstolo completa: A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela amaldiçoamos os homens, feitos á semelhança de Deus (Tg 3:8-9).
Se não conseguirmos nem dominar a nossa língua, quanto mais os nossos atos.
Aprender a pedir perdão, este é o primeiro passo para conseguirmos perdoar.
Oremos:
Senhor , sei o quanto é difícil reconhecer os meus erros,
E o mais difícil ainda: pedir perdão,
Mais, Pai, só Tu tens o poder de modificar o meu ser,
Transforma o meu coração de pedra por um coração de carne
Capaz de reconhecer as minhas fraquezas,
antes mesmo de acusar meu irmão.
Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane Pires

ONDE ESTÁ DEPOSITADA TUA ESPERANÇA?

Esperança quer dizer: fé no futuro. É quando se crer que tudo vai melhorar.
Existem pessoas que depositam suas esperanças em pessoas, como por exemplo: políticos, chefes, amigos, etc. Outras, colocam seus sonhos em objetos, tais como: pés de coelho, medalha da sorte; são talismãs ou amuletos com ‘supostos’ poderes para mudar qualquer vida.
Este tipo de esperança age de fora para dentro, acreditando que alguém ou alguma coisa irá mudar nossos destinos.
Normalmente isto acontece quando achamos que não temos mais saída, quando olhamos de um lado e do outro e não encontramos soluções.
Isto só acontece porque esquecemos de crer naquele que, verdadeiramente, é o único que tem o poder de mudar a trajetória de nossas vidas – Jesus Cristo.
Certa vez, Abraão também se sentiu triste e abatido. Sua esperança de ter um filho havia se esvaecido. Já se passará dez anos desde que Deus lhe prometera um herdeiro e nada havia ainda acontecido.
Por apenas ver os obstáculos em sua frente - como a idade avançada e a esterilidade de sua mulher - achava que Deus o havia esquecido.
Abrão em busca da felicidade de ser pai, mudará a base de sua esperança, ela não estava mais edificada nas promessas do Criador da Vida, mais em uma pessoa – um filho herdeiro – para lhe trazer alegrias.
Muito embora triste, cabisbaixo e desiludido, e com pensamentos de tomar tal decisão, o Patriarca procura Deus e abre o seu coração. Fala da sua desesperança. Confessar sua fraqueza em não confiar na promessa divina de que seria o pai de uma grande nação.
É assim que Deus quer que façamos. Não precisamos ser super-homens ou super-mulheres e achar que a todo momento teremos que ser fortes e irrepreensíveis. Ele sabe de nossas fraquezas, espera apenas que as confessemos para que possa agir em nosso favor.
Quando Abraão desabafou, Deus veio em seu auxílio.
Mando-o que saísse para fora de sua tenda - às vezes estamos tão mergulhados em nossa cismas, dúvidas e temores que é necessários sairmos de nós mesmos para vislumbrar as maravilhas que o Pai faz por nós - e disse: olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes . Será assim a tua posteridade. Ele creu no Senhor e isso lhe foi imputado para justiça (Gn 15:5).
Deus poderia ter escolhido outro exemplo, que não fosse as estrelas do céu, mais preferiu estas, por serem belas, brilhantes, intocáveis... e reais. Com isto Ele nos ensina que: mesmo que por um período de tempo não possamos vê-las - simbolizando os momentos em que estamos envolvidos com o lado mundano e material, onde as preocupações diárias nos fazem distanciar das promessas de Deus - chegará o momento em que a noite virá e elas – as estrelas - reaparecerão em sua glória, testificando que Deus está sempre presente, nós é que muitas vezes não temos olhos pra ver.
Nosso Pai Maior, que ama todos, que compreende e se compadece das nossas fraquezas, sempre está pronto a nos encorajar .
Não temas:
Foi assim que Deus disse a Isaac, quando estava a procura de água no deserto.
Não temas:
Encorajou Deus a Jacó quando este estava incerto de que estava fazendo a vontade de Deus, ao entrar nas terras do Egito.
Não temas:
Disse Deus a Josué, quando este estava receoso em conquistar a terra prometida.
Não temas! Esta é a Palavra de Deus para não desistirmos.
Mas para que Deus possa atuar em nossas vidas, precisamos dizer-lhe: Eis me aqui.
Reconhecendo Jesus como Senhor e Salvador. Aquele por quem dedicaremos nossas vidas, confiando-lhe: fé, coragem, obediência e devoção.
Desta forma, Deus transformará nossas dúvidas em certezas; nossas angústias em esperanças, sempre nos reafirmando: não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça ( Is 41:10).
Oremos,
Senhor, Tenho colocado minhas esperanças em homens,
Ensina-me a confira apenas em Ti,
E aguardar, conforme Abraão, o tempo da tua promessa.
Em nome de Jesus.
Amém.
Joseane Pires

PORQUE TODOS NÓS SOMOS PECADORES?

Nos enquadrar ao perfil de pecador é algo que, geralmente, não gostamos de confessar.
Costumeiramente dizemos que um pecador é aquela pessoa que pratica maldades, alguém que cometeu algum ato - no passado ou no presente - que venha ferir a constituição.
Ou, até mesmo, que o pecador está restrito a uma categoria de pessoas que cometem crimes hediondos como: assassinato, roubo, estelionato, seqüestro, etc.
Outros, mais sensíveis, poderão afirmar que pecador, também, é a pessoa que viola os direitos do próximo, como por exemplo: não ceder seu lugar nos transportes coletivos para as gestantes, deficientes físicos ou idosos; ou podem citar como um outro exemplo - e este bem característico da nossa cidade - que pecador são aquelas pessoas que, quando da chegada do metrô, teimam em descer pela rampa de acesso ao embarque, prejudicando aqueles que tentam alcançar o metrô antes de sua saída.
Talvez alguém nem classifique estes dois últimos exemplos como pecado.
Provavelmente, você pode está olhando para si mesmo, neste momento, e dizendo que não se enquadra na classificação de pecador, por ser alguém cumpridor dos seus deveres: Trabalhador, honesto, bom pai ou boa mãe, um bom filho ou uma boa filha, uma esposa ou um marido fiel, praticante da caridade, podendo até se considerar um bom amigo e companheiro, e além de tudo isso, ainda, ter fé em Deus.
Então você está se perguntando: Porque eu seria classificado como um pecador?
Antes de responder a esta pergunta, vamos fazer algumas considerações: Eu tenho 1,70m de altura, e serei considerada "baixinha” se estiver ao redor de pessoas com mais de 2m de altura. Porém se eu estiver rodeada de pessoas com mais ou menos 1,50m serei vista como uma pessoa alta.
Só poderemos afirmar verdadeira alguma coisa se tivermos um exemplo - ou referencial - em que possamos comparar.
Para que Deus desse cumprimento ao plano de Salvação Jesus se fez homem, para habitar entre homens e ser um modelo a ser seguido por homens.
Tomando Jesus como exemplo - ou referencial -, conhecendo sua vida, seus feitos e seus ensinamentos e comparando-os com o nosso agir, poderemos dizer, categoricamente, que não somos um pecador?
Pecamos em pensamentos e palavras, em atos e omissões, quando nos desviamos dos ensinos que Jesus nos deixou.
Portanto, somos todos pecadores, porém, nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus (Rm 8:1).
Assim no momento em que Jesus aceitou morrer em nosso lugar, através do sacrifício da cruz, os nossos pecados foram perdoados, bastando para isso aceitá-lo como nosso Salvador e Senhor, arrependendo-nos sinceramente dos erros praticados.

Oremos:

Senhor, Tu conheces o meu agir e pensar,

Tu o sabes o quanto estou longe da perfeição,

e o quanto tudo isto me incomoda,

ajuda-me, Pai, a transformar a minha natureza pecamiosa,

pois só tu tens este poder.

Em nome de Jesus.

Amém!

Joseane Pires

QUAL É O SEU TIPO DE FÉ?

Quando as atribulações da vida - sejam elas quais forem - nos batem a porta, e buscamos a Deus através de nossa fé, porém as coisas continuam dando errado, a primeira reação é perguntar: Por que isto está acontecendo comigo?
Questiona-se, e chega até a se reavaliar, imaginando se a falha está em nós ou - muito pior - se está em Deus.
Mais tudo isto só acontece quando temos uma fé equivocada. Quando assimilamos um conceito religioso que está a quilômetros de distancia daquilo que o Evangelho nos têm mostrado.
Quando a fé está alicerçada em conceitos errôneos, cedo ou tarde, nos trará grandes prejuízos. É preciso muito cuidado, pois, muitas vezes, estamos tão doloridos e machucados com a vida que passamos a confundir interesses humanos com providência divina.
Para que haja um maior entendimento, catalogamos três tipos de fé equivocada:
Primeiro tipo de fé equivocada:
Fé do Escambo: É aquela fé que baseia-se em moeda de troca. Nós temos que sempre oferecer algo para Deus, pois só assim – pensamos - Ele virá em nosso auxílio.
Aqui poderíamos até fazer um trocadilho da famosa frase de Francisco de Assis: É DANDO QUE SE RECEBE.
As pessoas que têm este tipo de fé passam a se sentir lesadas quando as coisas começam a dar errado, pois o deus adorado é um ser interesseiro, que é incapaz de ajudar, suprir, consolar, sem que tenhamos que dar algo em troca.
A idéia é que quanto mais se dar, maiores são as benções recebidas.
É um deus que não faz fiado para ninguém.
Então chegar um momento em que esgota-se a fonte e a troca não é satisfatória. A partir daí vem os questionamentos: será que vale a pena “tanto sacrifício”? .
Segundo tipo de fé equivocada:
Fé Gênio da Garrafa: Esta leva a um raciocínio cujo deus é o sonho de consumo de qualquer pessoa: um gênio a nossa disposição que apenas basta mandar, exigir, ordenar que ele obedece.
Tudo isso independe se somos ou não merecedores, ou se tais pedidos estão de acordo com a vontade divina.
Os possuídores desta fé estão sempre em primeiro lugar.
É uma fé que se leva a um deus feito a nossa imagem e semelhança, quando nós é que deveríamos ser a imagem e semelhança de Deus.
Terceiro tipo de fé equivocada:
Fé do Êxodo: É a fé egoísta, do sempre querer mais. Pessoas que possuem este tipo de fé nunca estão satisfeitas com as bênçãos recebidas, estão sempre achando que merecem mais.
Na menor contrariedade dos seus interesses começam a murmurar contra Deus, dizendo que antes de aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor, estavam bem melhor. Não importa o que Deus faça, só tem olhos para os problemas.
Alguns chegam até a fazer chantagem emocional: “Olha Deus, se continuar deste jeito, volto a ser como era antes” .
Mas a fé sadia é a FÉ APESAR DE, que baseia-se apenas na Palavra Divina, onde aprendemos a depositar nossas esperanças e dores aos pés de Cristo.
O coração dói, as lágrimas teimam em cair, tudo vai de encontro a uma razão lógica, porém confiamos e aguardamos o final da história, que está sendo escrita por Deus.
Há uma passagem bíblica, no Antigo Testamento, em que Deus fala para o profeta Jeremias: “Eu é que sei que pensamentos tenho a Vosso respeito, diz o Senhor; Pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais, Então me invocareis, passareis a orar a mim e Eu vos ouvirei” (Jm 29:11-12).
Estas palavras aplicam-se também para nós hoje. Muitas vezes, só através da dor é que começamos buscar a Deus, e isto de uma forma intensa, como antídoto para as nossas lutas e atribulações.
Aprendemos a depositar nas mãos do Pai Altissímo todas as nossas esperanças.
Quando isto ocorre percebemos a grandeza do Criador da Vida, e em contra-partida nos deparamos com a nossa pequenez: Respiramos por Sua vontade, olhamos por Seu querer, falamos por Sua permissão e ouvimos por Seu consentimento.
É a Misericórdia Divina esparramada sobre nós.
Oremos:

Senhor, ajuda-me a ter uma fé pura
Para que possa apenas amá-lo por amá-lo,
Sem interesses, nem trocas.
Pai, me faz aceitar os teus desígnios
Com a compreensão de que Tu tens sempre o melhor pra mim.
Em nome de Jesus.
Amém.
Joseane Pires

QUANDO DEUS NOS PROTEGE DAS RÃS

Quando minha filha ainda era uma criança, certa vez observei que no banheiro em que estava tomando banho havia uma rã. Sabedora de seu medo, por esse tipo de animal, mandei que saísse imediatamente do banho, sem nada dizer o porquê.
Para que me obedecesse rapidamente utilizei ‘aquele’ tom de voz, que só os pais sabem fazer quando estão brigando com os seus filhos.
Na hora, ela ficou muito irritada, não entendia a causa da minha ordem, e resmungava: o que foi que aconteceu? Não fiz nada! Mas logo depois, quando entendeu que a estava lhe poupando de um susto muito maior, compreendeu e me agradeceu.
Poderiamos citar inúmeros exemplos em que protegemos os nossos filhos utilizando-nos de palavras mais enérgicas ou privando-os de alguma coisa.
Quando estes filhos são ainda menores - com certeza - não compreendem estas nossas atitudes, porém ao crescerem e se tornarem adultos percebem o nosso amor, e muitos chegam até a agradecer por termos tomados determinadas decisões, quando foi necessária.
Assim, também, Deus age conosco, que com sua sabedoria infinita, e conhecedor da nossa personalidade, sempre tem uma pedagogia diferente, ou seja, uma forma individual de nós educar. O que muitas vezes parece ser uma ‘bronca’ da vida, é apenas Deus agindo para nos poupar de algo ainda pior.
O autor da carta aos Hebreus diz: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos. (Hb 12:5-8).
Portanto, não fiquemos tristes se estamos sob a disciplina, pois “com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, levantai as mãos cansadas, e os joelhos vacilantes, e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado” (Hb 12:11-12).
Se, no momento, as coisas estão dando erradas para você: Confie em Deus! Levante a cabeça e deposite sua esperança em Cristo Jesus, pois ele nos trás o renovo.
Se estás caído é tempo de levantar, se vives no erro é tempo de corrigir, se choras é hora de acreditar que voltará a sorrir, pois em Cristo somos sempre mais do que vencedores.
Contudo, se tudo fazes, ou seja, trabalha com ardor na obra do Senhor, é perseverante, suportando provas em nome de Cristo, mas estás se sentindo desestimulado - para não dizer enfraquecido - em continuar com as lutas e batalhas do dia-a-dia, lembre-se da promessa de Jesus: “Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus” (Ap.2:7b).
Imagine qual seria o sentimento de Maria – mãe de Jesus - se não mantivesse os olhos fixos no futuro, acreditando na anunciação do anjo, deixando-se envolver em sentimentos de tristezas por ter seu primeiro filho num estábulo?
Imagine, também, se José do Egito - que foi vendido pelos irmãos, ou o Apóstolo Paulo - que enfrentou vários naufrágios, ao sentirem na pele a dor e o sofrimento de serem maltratados, abandonados e injuriados, olhassem apenas para o presente?
Manter a esperança no futuro é acreditar na fidelidade de Deus, pois “ todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28).
Portanto, mesmo se estivermos passando por momentos de tribulações, precisamos manter os olhos fixos no porvir, sabedores que o Criador da Vida utiliza-se de meios - por nós - desconhecidos a fim de não nos desviarmos do caminho estreito da salvação.
Oremos:
Senhor, eu não tenho a visão futura,
E posso até não enxergar o teu agir em minha vida.
Mas sei que estás ao meu lado,
Pois Tu me adotastes como filho.
Então, me ensina a depositar toda confiança em Ti.
Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane Pires

VOCÊ SONHA EM TER UMA FAMÍLIA PERFEITA?

Quem nunca teve este sonho?
Aprendemos a sonhar, desde crianças, em vivermos numa família perfeita. Criamos um mundo imaginário, onde não há discórdias, não há conflitos, onde tudo tem um final feliz, iguais aos dos contos de fada: “ E eles viveram felizes para sempre” .
Crescemos com essa esperança; que no final de toda história a felicidade irá reinar.
Hoje adultos, sabemos que os “finais felizes” de contos de fada existem só em contos de fada!
Mas, e os nossos sonhos? Eles continuam existindo e estão lá esperando para serem concretizados. Porém, para isto, precisamos tomar decisões.
Vale ressaltar que o estudo aqui proposto trata das deficiências de cada um. E como a própria palavra diz: deficiência é algo que falta, algo que não é completo. Aquilo que gostaríamos que o outro fosse mas não é. Portanto, casos como violência, maus tratos, desrespeito com a integridade alheia devem ser tratados, buscando até mesmo, se possível, uma ajuda profissional.
Podemos então enumerar três tipos de decisões que precisamos tomar, a fim de manter a chama do amor sempre acessa.
Primeira Decisão: COMPREENDER AS DEFICIÊNCIAS DO OUTRO
Existe alguém perfeito?
Os maridos quase sempre não são os homem ideais, e se perguntarmos a eles, com certeza suas esposas também não serão as mulheres ideais. No relacionamento entre pais e filhos encontramos estes mesmos problemas: os filhos não têm os pais que sonham ter, e os pais não conseguem moldar seus filhos conforme sempre idealizaram.
Então, como poderemos compreender as deficiências do outro?
Basta olhamos para os nossos próprios erros.
O Apóstolo Paulo nos diz em sua carta aos Romanos:
Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim” (Rm 7:15-20).
O Evangelista nos faz refletir que embora, muitas vezes, querendo acertar continuamos a cometer diversos erros. Mesmo para aqueles que são conhecedores do Evangelho, praticantes da Palavra. E isso acontece com todos nós devido a herança da Queda, pois somos filhos da desobediência.
Um ponto importante a ser observado é que Amar ao próximo como a si mesmo significa: relacionar-se com quem está ao seu lado do mesmo modo que gostaria de ser tratado. Segunda Decisão: ACEITAR AS DEFICIÊNCIAS DO OUTRO
Aprendemos que fica fácil compreender o outro, a partir do momento em que nos colocamos em seu lugar.
Agora vamos trabalhar um outro ponto que é aceitar estas deficiências, sem sermos históricos.
Ser histórico são todas as vezes que, quando o outro faz algo de que não gostamos, começamos a relembrar das tantas vezes que nos decepcionou ou nos feriu..
Já imaginou se sempre que você errar Cristo colocar o dedo acusador em riste e começar a lhe cobrar o preço da cruz?
Agora você deve estar pensando: Mas eu não sou Cristo!
Então respondemos com uma lógica: Somos cristãos; e se somos cristãos é porque temos a Cristo; e se temos a Cristo o Espírito Santo habita em nós; e se habita produzimos seu fruto. E qual é este fruto? Amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5:22-23).
Portanto, sendo possuidores de todos estes atributos, será que não podemos fazer uso deles para manter a harmonia dos nossos relacionamentos?
Se Deus é que efetua em nós tanto o querer como o realizar, e estamos cada vez mais procurando nos aperfeiçoar em sua lei para termos uma família saudável, é porque o Criador já colocou este sentimento em nossos corações, então precisamos fazer tudo que está ao nosso alcance, como usar o fruto do Espírito, sem murmurações nem contendas, para nos tornarmos irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida, onde os valores familiares deixaram de ser importantes. Desta forma, resplandeceremos como luzeiros no mundo, preservando a Palavra da Vida, para que no dia de Cristo, nos gloriemos de que não corremos em vão, nem nos esforçamos inutilmente (Fl 2:13-16).
Se ainda assim, houver um sentimento de impotência, faça como Marta, rogue a Jesus, para que este solicite ao Pai pela ressurreição da sua fé (Jo 11:22). Terceira Decisão: CONVIVER COM AS DEFICIÊNCIAS DO OUTRO
Já percebermos a necessidade de compreender as deficiências do outro, agora a segunda e última etapa, e talvez a mais difícil, é a CONVIVÊNCIA. Pois o dia-a-dia desgasta, e precisamos sempre estar atentos.
É fácil compreender alguém que não tem tendências para cozinhar e aceitar o feijão queimado, o arroz cru e a carne sem sal; o difícil é comer todos os dias este mesmo cardápio.
Mas se houver ... Amor , tudo fica mais fácil!
Como já disse Paulo: O amor é paciente (...) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Cor. 13:7). E o que é comer uma refeição ruim por apenas uns 20, 30 ou 50 anos?
Brincadeiras à parte, mas este exemplo precisa ser analisado. Toda pessoa que cozinha mal tem essa consciência, e no fundo deve se sentir culpada por não saber criar pratos saborosos. Se começarmos a criticar, cada vez mais ela irá se sentir desestimulada para continuar com esta prática, porém se nada dissermos quanto aos erros e a elogiarmos naqueles momentos em que houve uma exceção, ou seja, acertou no tempero, isso fará com que esta pessoa queira mais um elogio. Desta forma procurará aprender e caprichar para que seu ego seja elevado ou seu complexo de culpa amenizado.
Quantas vezes já ouvimos falar que só através da prática do amor podem existir as verdadeiras transformações?
O exemplo citado é apenas um entre tantos outros que podemos lembrar, porém a moral da história é: se sempre olharmos os problemas com bom humor tudo fica mais fácil, e a convivência mais tranqüila.
Portanto, talvez não tenhamos aquela família perfeita, com qual sonhamos tanto, mas se tomarmos a decisão de seguir os dois conselhos, que são compreender e conviver com os defeitos alheios, seremos perfeitos para nossa família, conseqüentemente teremos mais paz e tranqüilidade em nossos lares.
Oremos
Senhor, Tu és quem dá o querer e o realizar,
E se hoje procuro ter uma família unida,
É porque o Senhor já colocou este sentimento em meu coração,
Então, Pai , me fortalece e me orienta através da Tua Palavra.
Em nome de Jesus.
Amém!
Joseane Pires

VOCÊ RECONHECE SUA DEFICIÊNCIA?

Nos últimos anos observamos um crescente interesse no sentido de desmistificar os portadores de deficiências físicas como pessoas incapazes de agir ou pensar - no intuito de terem cada vez mais uma vida normal - tendo as oportunidades de serem iguais, continuando diferentes, superando suas limitações como qualquer ser humano.
Os órgãos públicos, bem como, algumas empresas privadas já oferecem vagas para os representantes desta classe ‘minoritária’. Leis foram formuladas para que estes tenham acesso facilitado a prédios públicos e aos meios de transportes. Campanhas publicitárias estão sendo veiculadas a fim de levar adiante esta bandeira contra o preconceito.
A bem da verdade até o termo “deficientes físicos” já está sendo substituído por “portadores de necessidades especiais”.
A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor, e pode ser causada por doenças ou lesões.
Mas existe um tipo de deficiência que podemos 'apenas' considerá-la como doença.
Deficiência significa imperfeição, portanto passaremos a chamar esta doença de imperfeição da alma. Esta imperfeição é congênita, todos já nascem com ela.
Portanto, todos nós a possuímos, porém, por mais campanhas e esclarecimentos sejam feitas (e poderíamos aqui citar evangelísmo, discipulado, etc.), muitos poucos portadores buscam a cura, enquanto os demais estão divididos entre: os que não querem o 'restabelecimento', ou os que não têm ainda 'consciência do problema'.
Pois no início Criou, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1:27), porém Adão pecou e devido a sua desobediência, gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem (Gn 5:3), agora decaída.
Nós somos descendentes de Adão, portanto herdamos o seu lado pecaminoso.
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou, isto é, nos trouxe a vida, juntamente com Cristo (Ef 1:4-5).
Todavia para que isto aconteça Jesus nos ensina: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ( Jo 3:3).
O único tratamento eficaz para a imperfeição da alma, é o nascer de novo, ou seja, sermos transformados em um novo homem.
A saber, novo nascimento ou regeneração, é o ato de Deus que concede Vida Eterna ao que crê em Cristo.
Como resultado, tal pessoa torna-se membro da família de Deus, com uma nova capacidade e um novo desejo de agradar a seu Pai celeste.
Mesmo assim, nós, não somos curados totalmente, esta doença persiste durante esta vida, mesmo para aqueles que foram regenerados, pois, se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Mas, Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1 Jo 1:8-9).
Infelizmente, não podemos ignorar que muitos dos infectados, mesmo conhecedores de que a imperfeição da alma é uma doença para a morte e que o tratamento medicinal, que trás a Vida Eterna, só acontece através de Jesus Cristo, estão obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza de seus corações (Ef 4:18), restando-lhes apenas o chorar e o ranger de dentes.
O reconhecimento de nossa deficiência é o primeiro passo para uma nova vida em Cristo Jesus.
Oremos
Senhor, muitas vezes não tenho consciência da minha deficiência,
Hoje sei que peco por causa da minha natureza pecaminosa,
Mas venho, a Ti, pedir misericórdia para que possa
receber a Vida Eterna através do seu filho Jesus.
Amém.

Joseane Pires

QUAL MODELO DE VIDA ADOTADO POR SUA FAMÍLIA?

Entre o final da década de 70 e o início da década de 80, existiam dois comerciais que até hoje estão registrados em nossas memórias.
O primeiro era de uma marca de chocolate, apareciam crianças, com uma voz sinistra, repetindo o tempo todo: Compre batom... compre batom...
O segundo, uma marca de bicicleta. Neste comercial as crianças utilizavam a estratégia de colocar, nos mais diversos lugares, bilhetinhos para os seus pais dizendo: não esqueça da minha caloi!
Passaram-se os anos e o chocolate ainda é um dos bombons populares mais vendidos, e se perguntar - para alguém daquela época - uma marca de bicicleta, com certeza, a resposta será caloi.
Recentemente acompanhamos a trajetória de uma marca de biscoito, que era comprada apenas por ‘pobres’ , mas que após vários comerciais passou a ser um biscoito “top de linha” comprado até pela classe social considerada ‘rica’.
Os meios de comunicação têm o poder de mudar os nossos usos e costumes. O que importa é vender uma idéia ou produto, independente dos resultados obtidos a médio ou longo prazo.
Vejamos por exemplo a televisão, ela é um meio de comunicação, que praticamente, existe em todo lar. Ela penetra em nossos lares, ditando normas e procedimentos que deverão ser adotados por nós e por nossas famílias, caso contrário seremos taxados de antiquados, ou que estamos vivendo nos tempos dos dinossauros.
Há um ditado popular que diz: uma mentira muitas vezes dita acaba se transformando em verdade.
Um dos produtos mais vendidos na televisão são as telenovelas. Estas passam uma realidade de vida pessoal ou familiar, totalmente destituídos de conceitos morais e éticos, mais que de tanto massificar esta idéia, acabamos por aceitá-las como coisas naturais.
São mocinhos ou mocinhas, personagens principais, que ao se sentirem injustiçados, injuriados ou prejudicados, procuram executar a justiça com suas próprias mãos.
São adolescentes ou jovens que buscam realizações egoístas, passando por cima de tudo e de todos para se darem ‘bem’.
Nessas novelas os pais deixam de exercer os seus papeis de orientadores, são taxados de ultrapassados e tratados como empecilhos para a concretização de projetos pessoais. Não existe mais o respeito filial.
É impressionante o número de relacionamentos amorosos defeitos porque compraram a idéia de que a traição ou adultério é coisa normal e lícita de se fazer.
Onde está o erro nisto tudo?
Dizer que devemos fazer um boicote e desligar as nossas televisões, isto está totalmente fora de cogitação, pois este aparelho já faz parte de nossas vidas, do nosso cotidiano doméstico.
Então como proceder?
A resposta está em: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8:32).
O conhecimento da Palavra de Deus nos fortalece e nos orienta quanto aos caminhos que devemos seguir, ou como devemos proceder em determinadas situações.
Por exemplo, no relacionamento entre filhos e pais, a Bíblia orienta: Filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é primeiro mandamento), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. (Ef 6:1-3).
Esta orientação não está apenas restrita ao jovens cujos tetos ainda são compartilhados com os seus pais, mais para todos aqueles que mesmo tendo saído da casa destes - por terem se casado ou por independência financeira - devem continuar com a responsabilidade de prover o que lhes é necessário. Para os pais, a Palavra de Deus orienta: E vós, pais, não provoqueis, ou seja, não imponha arbitrariamente sua autoridade, aos vossos filhos, mas criai-os na disciplina e repreensão do Senhor (Ef. 6:4). Aos casais encontramos: • As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, isto quer dizer, devem respeitar e amar seu parceiro e viver com eles até a morte (Ef 5:22);
Os maridos devem amar suas mulheres, guiá-las, alimentá-las espiritualmente em Cristo e viver com elas fielmente até a morte. (Ef. 5:25) Deverá amar os maridos as suas mulheres como ama ao seu próprio corpo. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama. (Ef. 5:28). Eis porque deixará o homem seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne (EF. 5:30).
Estes versículos são apenas algumas amostras de como devemos proceder em nosso papel familiar. Pois quando um família aprende a viver na comunhão de Cristo, ela está alicerçada sobre a rocha. Esta rocha é a Bíblia Sagrada.
Vejamos o que Jesus nos ensina a este respeito: Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. (Mt 7:24-25) Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. (AT. 16:31).
Esta é uma promessa que as Escrituras traz para todos aqueles que já conhecem a Jesus, e o aceitam como seu Salvador e Senhor, porém ainda não aconteceu com o restante de sua família. Pois a Palavra de Deus diz: o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido, e os seus filhos serão separados, estão inclusos na comunidade cristã. (1 Cor. 7:14)
O modelo de vida a ser adotado e copiado é que indicará a saúde moral e espiritual da nossa família.
Oremos
Senhor, Não permita que
eu a minha família se deixem envolver
pelos conceitos errôneos deste mundo,
Sê a luz do nosso lar.
Amém
.
Joseane Pires

QUER SEMPRE SER DO TIME VENCEDOR?

Ontem, domingo, tivemos a final do Campeonato Pernambucano de Futebol.
Durante todo o dia não se falava em outra coisa em nossa cidade: Todos queriam ver a derrota do time adversário.
O resultado enfim saiu, e deparamos não apenas com as alegrias por se ter ganho um campeonato, mais zombarias e chacotas para com o time perdedor.
Alguns torcedores do vice-campeonato recolheram suas camisas - ficaram no anonimato, outros desistiram até de se dizer torcedor.
Na época de Jesus, coisa parecida também aconteceu.
Enquanto Jesus estava fazendo sua campanha, realizando milagres, ministrando palavras de conforto e encorajamento, a sua torcida cada vez mais aumentava. Sua popularidade estava tão em alta que muitos queriam pelo menos tocar em suas vestes, como no caso da mulher hemorrágica.
Mas existia um segundo time, que há muito tempo estivera no primeiro lugar e não queria agora perder. Este time era representado pelos fariseus e escribas.
Estes dirigentes acostumaram-se a ditar as regras do jogo, a fazerem sua própria arbitragem.Quando perceberam o que estava acontecendo, ficaram enfurecidos, e começaram a ir para o ataque. A todo momento se misturavam aos torcedores de Jesus para encontrar alguma brecha nas táticas adotadas por Cristo, e assim pudessem vencê-lo.
De tudo fizeram para atrapalhar o time de Jesus, às vezes iam direto para o confronto, outras vezes incitavam as multidões.
Até que um dia, ou seja, aproximadamente depois de três anos, acertaram o contra-ataque, e tiraram Jesus do jogo, ou melhor, pensaram que o haviam tirado.
Começara a final do campeonato.
Não demorou muito para as pessoas abandonarem o time de Jesus, e voltarem para o time da casa. Estas pessoas queriam apenas ficar ao lado do vencedor.
Jogo em campo, Jesus ficou com seu time desfalcado, o goleiro o havia traído e os seus principais artilheiros, por medo da opinião pública, negaram fazer parte desta equipe.
Na tabela constava de 5 jogos finais. Primeiro Jogo: Audiência perante Anás; Segundo Embate: O julgamento perante Caifás e o Sinédrio; Terceira Partida: A primeira aparição perante Pilatos; Quarto Confronto: Uma audiência com Herodes; E finalmente, Quinto e último jogo - que seria a partida decisiva - um segundo julgamento perante Pilatos.
Este nem adiantou argumentar com a multidão, a fim de elevar o nível do jogo, preferiam um time de terceira - comandado por Barrabás, do que continuar competindo com um time de primeira divisão.
Arbitragem comprada, apitaram o jogo já sabendo quem seria o campeão no final do campeonato.
Após o resultado deu-se lugar as zombarias e escárnios. Jesus foi ridicularizado pela sua suposta derrota.
Isto mesmo! Suposta derrota, pois com a perda deste campeonato, Jesus ressurgiu para ser elevado a categoria de primeiríssima divisão, a partir de então seria o time titular de todo o universo. Todas as partidas já são ganhas de antemão.
Neste time não há torcedores, todos são artilheiros. Nenhum chute a gol é perdido, pois no time adversário não existe goleiro.
Você quer fazer parte deste time vencedor?
Apenas há um requisito para ser aceito: querer perder o primeiro campeonato, a exemplo de Jesus.
O Apóstolo Paulo em sua segunda carta aos Coríntios diz: trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossos corpos (2 Cor. 4:10).
Portanto, para estar e caminhar ao lado de Jesus, faz-se necessário não mais querer as glórias e honras deste mundo, mas apenas buscar a glória daquele que deu a sua vida por nós.
Oremos: Senhor, o quanto é difícil perder,
Principalmente, quando não temos a visão da vida futura,
Mas creio em Ti, e sei que estando ao seu lado
Serei sempre um vencedor.
Ensina-me a perder por Ti,
a fim de ganhar a Vida Eterna.
Amém.

Joseane Pires

SERÁ QUE TODOS ME ABANDONARAM?

Por muitas vezes nos sentimos assim: sozinhos, abandonados, incompreendidos em nossa dor, angústia, desilusões e ilusões.
Procuramos um colo amigo, um ombro para chorar, olhamos em volta e não encontramos ninguém. Parece que de uma hora para outra todos - parentes e amigos - resolveram não mais nos ajudar ou nos ouvir.
Então concluímos, em nossa pequenez, só me resta Jesus.
Pois é assim mesmo que geralmente acontece, quando buscamos auxílio através de nossos conhecimentos, confiando em nossa capacidade e tudo dá errado, olhamos de um lado e do outro e não encontramos saída, recorremos a Deus.
Na Bíblia há uma mulher, conhecida como a Samaritana, que também se sentia sozinha. Na época de Jesus as mulheres de Samaria se reuniam, logo no início da manhã, para apanhar água na fonte de Jacó, que ficava fora da cidade. A samaritana fazia este trabalho sozinha, isto em um horário em que o sol já estava bem alto - ao meio-dia, pois era discriminada entre suas amigas por ter uma vida diferente das demais.(Jo 4:7-18)
Jesus que conhece e sonda os nossos pensamentos, que sabe quando nos assentamos e quando nos levantamos, que observa o nosso andar e o nosso deitar, e conhece todos os nossos caminhos (Sl 139), sabia o que esta mulher estava sentindo em seu íntimo, ela conhecia a desilusão por causa dos seus relacionamentos desfeitos, e sentia a incompreensão daqueles com quem convivia.
Talvez esta mulher estivesse sentindo como muitas vezes nos sentimos: só em meio a uma multidão.
Mas Jesus estava lá, mesmo sabendo do seu passado e do seu presente, não a descriminou.
Primeiro: Pediu para dá-lhe de beber, pois tinha sede.
Aprendemos com isto que Jesus conhece nossas necessidades e sentimentos, por exemplo: teve sede, fome, chorou, entristeceu, se sentiu abandonado e rejeitado.
Quando alguém passa pelos mesmos problemas que nós passamos fica mais fácil nos compreender.
Segundo: Ele ofereceu água viva, para que ao beber desta água nunca mais tenha sede.
Jesus oferece a esta mulher uma nova vida pelo espírito. Água viva significa salvação em Cristo, em uma fonte de Vida Eterna que nunca irá parar de jorrar, ela é dada a todos que vêm para Ele e crêem Nele.
Esta água foi oferecida a esta mulher conforme ela era, sem qualquer mudança de vida como pré-requisito.
Da mesma forma Jesus nos oferece a água viva, do jeito que somos e como estamos.
Jesus diz: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo (Ap 3:20).
Oremos:
Jesus, Por muitos caminhos em tenho andado,
apenas tu é que estás constantemente ao meu lado,
sem cobranças, reclinações, nem pré-julgamentos.
Eu quero ficar sempre junto a Ti Senhor,
dá-me de beber d’Água Viva,
pois minha alma tem sede de paz.
Amém
.
Joseane Pires

VALE A PENA ORAR?

Geralmente quando nos deparamos com algo impossível de acontecer, e que para nós é de suma importância a sua realização, recorremos a Deus na esperança Dele tudo resolver.
Mas com o passar dos tempos - pois nem sempre as respostas de Deus são atendidas de imediato - começamos a ter dúvidas e a questionar se estas orações, feitas ao Criador da Vida, serão atendidas ou não.
Ouvimos histórias em que sonhos impossíveis foram realizados. Pessoas que confiando em Deus, depositam ao pé da cruz seus pedidos, sonhos e esperanças, indo de encontro as opiniões de muitos que, conhecedores desses problemas, sentenciam estas causas como ‘perdidas’.
O sobrenatural é descrito, algumas vezes, como algo palpável, realizável. Contudo, não se sabe o porquê, nem todos conseguem alcançar a bênção solicitada.
Então nos perguntamos: O que pode acontecer com a minha oração?
Em 1 Samuel no Cap. 1, conhecemos a história de Ana, uma mulher quebrantada pela dor, por não poder gerar filhos. Naquela época uma mulher estéril era discriminada e vítima de zombarias e deboches pelas outras mulheres. Era exatamente o que estava acontecendo com Ana.
Constantemente chorava e não comia, isto fazia o seu marido entristecer, pois muito a amava, tendo um carinho todo especial, dispensando a ela um tratamento acima do comum. Todavia, tudo isto não era suficiente para a nossa amiga, ela queria ter um filho.
Certo dia, estando no Templo, Ana orou ao Senhor e chorou. Sua dor era tão grande que fez um voto, dizendo: Deus, se generosamente olhares para a aflição de tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva Tu não esqueceres, e me deres um filho varão (ou seja, um filho homem), ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida.
Deus ouvi as orações e súplicas desta mulher e lhe deu um filho, a quem ela colocou o nome de Samuel , que quer dizer: Do Senhor o pedi.
No auge de sua aflição, esta mulher, procurou auxílio na única pessoa que poderia ajudá-la: Deus.
O mesmo não aconteceu com o Rei Davi. Ele estava vivendo a dor e a angústia de perder um filho - apenas quem já passou por uma experiência assim é que pode dizer o tamanho do sofrimento - a nós cabe apenas imaginar seu desespero, pois esta criança era o primeiro fruto de um casamento, em que por amor a esta mulher, Davi, pois em risco o seu reinado.
Buscou Davi a Deus pela criança. Jejuou, chorou e passou a noite prostrado ao chão, porém ao sétimo dia este filho morreu. Temiam os seus servos de informá-lo, achavam que a sua aflição seria ainda maior.
Ao saber da morte de seu filho, Davi se levantou da terra, lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na casa do Senhor e adorou; depois veio para sua casa, pediu pão e comeu.
Ao verem esta cena, todos perguntaram: Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuastes e choraste; porém depois que ela morreu, te levantaste e comeste pão.
Então Davi respondeu: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e continuará viva a criança? Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? (2 Sm 12;15-24)
Mesmo não sendo atendido em sua oração, Davi não deixou de adorar a Deus, nem maldizer pelo que havia acontecido.
Seu amor e confiança por Deus estavam além dos seus interesses.
Pouco tempo depois, Davi tivera seu segundo filho com esta mesma esposa, e esta criança recebeu o nome de Salomão.
Jesus também passou por momentos de angústias e aflições.
Na noite em que iria ser traído, Jesus se retirou a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. Levou consigo, três dos seus apóstolos: Pedro, Tiago e João, para que compartilham-se com ele suas tristezas e angústias, pois confidenciara: minha alma está profundamente triste até a morte.
No entanto nenhum dos três entenderam a sua dor, assim, ao invés de estarem em vigília e oração, dormiram.
Jesus sabia o que estava por vir, e orando disse: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia não seja como eu quero, e, sim, como tu queres.
E em uma outra oração, nesta mesma noite, Jesus diz: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu beba, faça-se a tua vontade.(Mt 26:36-42)
Cristo sabia o que iria enfrentar dali por diante, que iria carregar sobre Si o pecado da humanidade, que no momento da crucificação, mesmo que temporariamente, estaria separado de Deus.
Jesus/homem sofria, porém o Jesus/Deus sabia que seu martírio era necessário para salvação do mundo.
Em sua oração usou uma condicional: Se possível; pois o mais importante era fazer a vontade de Deus.
Nem todos aqueles que oram a Deus por seus problemas conseguem resolvê-los, mas todos aqueles que tiveram seus problemas resolvidos foi porque oraram.
Oremos: Senhor, ensina-me a confiar em Ti
de tal forma que,
independente de resultados,
eu possa continuar a Te adorar e a bendizer o Teu nome e os Teus feitos. Amém.
Joseane Pires

DE QUEM VOCÊ BUSCA RECONHECIMENTO?

Em alguns bairros centrais de nossa cidade, encontramos uma grande emissora de televisão promovendo, através de urna eletrônica, uma votação para saber - na opinião pública - quem será eleito o craque do Campeonato Pernambucano de Futebol. É muito comum encontrarmos hoje grupos de amigos em uma conversa ‘acalorada’ discutindo qual o time que erguerá a taça de campeão, pois na opinião do torcedor seu time sempre tem chances de ser campeão pernambucano.
Há uma necessidade de sermos os primeiros ou os melhores em tudo.
No campo profissional somos sempre os mais experientes, mais dinâmicos, mais criativos; na área pessoal fazemos questão de expor a nossa bondade, humildade e caridade. Nossos filhos sempre têm uma inteligência superior aos filhos dos nossos amigos, e ainda têm aqueles que concorrem para ter a pior doença, seu caso sempre é o mais crítico.
Mas será que deve ser assim?
Na Bíblia conhecemos a história de dois homens que foram escolhidos por Deus para exercerem cargos importantes, porém tiveram destinos completamente diferentes.
O primeiro homem chamava-se Saul. Ele foi ungido, ou seja, consagrado por Deus, através do Profeta Samuel, para ser o Rei de Israel. Porém, Saul não se conformando em exercer apenas o que lhe cabia como rei, certa vez, ao invés de esperar pelo Profeta Samuel - conforme havia sido ordenado - ele mesmo ofereceu um holocausto para unir o povo e prepará-lo para guerra. Por não ter guardado um mandamento de Deus, de que só os sacerdotes poderiam fazer tais sacrifícios, perdeu o reinado sobre Israel para sempre (1 Sm 13) .
Orgulho e vaidade foram as causas da derrota deste rei.
O segundo homem é Neemias, este fora escolhido por Deus para ser o governador de Judá. Neemias recebera de Deus a incumbência de reconstruir as muralhas da cidade de Jerusalém. Quando já estavam na finalização da reconstrução, o profeta foi informado que estava sendo alvo de uma trama para o matar, foi sugerido que o lugar santo no templo seria o único lugar seguro para se esconder. Neemias consciente da sua condição de homem comum – pois só os sacerdotes tinham acesso a esse lugar - rejeitou tal conselho e acabou por descobri que estava sendo alvo de uma traição para o fazer pecar, para que tivessem motivo de sujar a sua honra e o difamar. (Ne 6:10-13)
Humildade e obediência impediram um homem de Deus cair em uma cilada.
Certa vez Jesus repreendeu os discípulos, pois estes discutiam entre si para saber qual dentre eles era o maior, e Cristo assentando-se chamou os doze e disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos (Mc 9:35).
Em uma outra ocasião, chegou-se a Jesus uma mulher com seus dois filhos, e adorando-o, pediu-lhe um favor. Jesus perguntou-lhe: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é porém para aqueles a quem está preparado por meu Pai. (Mt 20:20-23).
Jesus na condição de Filho unigênito de Deus, aquele que foi enviando para ser o nosso intercessor perante o Criador da Vida, poderia se achar no direito de tomar certas decisões, porém nesta mesma passagem da Bíblia, um pouquinho adiante, ele ensina aos seus discípulos: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem (que é o próprio Jesus) que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgates por muitos. (Mt 20:25-28)
Jesus nos ensina que mais vale ser reconhecido por Deus do que ser aclamado pelos homens.
Oremos:
Senhor, muitas vezes buscamos os aplausos
e o reconhecimento dos homens,
através da nossa vaidade e orgulho.
Porém, ensina-me, ó Pai
A viver uma vida cujo objetivo
seja apenas Te servi, e servi aqueles a quem
Tu colocaste em meu caminho.
Amém.
Joseane Pires

DEUS ESQUECEU DE MIM?

- Deus não ouve as minhas orações! - Tudo que quero fazer dá errado! - Parece que Deus esqueceu de mim!
Estas são frases corriqueiras, que muitas vezes falamos, pensamos ou ouvimos falar. Está incutido no inconsciente coletivo: ter o domínio próprio, sermos os senhores do nosso pensar e agir.
Porém, a Bíblia nos ensina que: Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28).
E quais são os propósitos do Senhor: Que tenhamos a vida eterna. Esta vida não é apenas um estado além morte, é aqui, agora, o hoje. Pensam ao contrário aqueles que acham que esta vida seja APENAS a prosperidade financeira, a saúde física, a tranqüilidade de uma família sem problemas.
Tudo isto pode fazer parte, e é até salutar querermos para nós, porém, o Reino vai além desta coisas terrenas, caso contrário, não haveria ninguém feliz em nosso planeta. Quem não passa por problemas de qualquer ordem? Estaria condenado a infelicidade aquele que nasceu de uma doença congênita? Ou estaria o desempregado fora das bênçãos celestiais?
Entende-se que Vida Eterna é a compreensão de que o Reino de Deus ESTÁ DENTRO DE NÓS.
Desta forma teremos por conseqüência a tranqüilidade durante as tribulações, a conquista da paz em meio as tempestades, o confiar quando tudo parece dá errado.
O trabalhar de Deus é silencioso, não é visto as olhos humanos, a lapidação do nosso ser é lenta e progressiva, pois: “ Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fl 1:6)
“ Espera no Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”(Sl 27:14)
Oremos:
Senhor, tu tens a visão passada, futura e presente,
Ajuda-me a confiar em Ti,
Pois a minha imperfeição é grande,
e apenas consigo ver o aqui e agora.
Ajuda-me a Te dar a direção da minha vida.

Amém.

Joseane Pires

QUANDO TUDO PARECE NÃO TER SOLUÇÃO

Muitas vezes estamos passando por problemas que, por mais que nos esforcemos, não conseguimos ver nenhuma solução.
Ficamos tristes, abatidos, desesperançados. Às vezes temos até a impressão que nunca mais as coisas voltarão ao normal, tamanha é a nossa depressão.
Em 2 Reis no cap. 4 nos é contada a história de uma mulher que não via solução para o seu problema, pois com o falecimento do marido, não possuindo e não tendo como conseguir dinheiro para pagar as dívidas, o credor iria levar os seus dois filhos para serem seus escravos - isto era um procedimento legal naquela época.
A viúva não tendo aonde recorrer, lembrou-se de pedir ajuda a um profeta, um homem de Deus, chamado Eliseu. Este perguntando-lhe o que tinha em casa, esta respondeu: só tenho uma botija de azeite. Então ele disse: vai pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas. Depois entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e vai derramando o azeite nas vasilhas emprestadas, colocando à parte a que estiver cheia.
A mulher foi enchendo, enchendo até que não viu mais nenhuma vasilha para encher. Perguntou aos seus filhos: Onde estão as vasilhas? E os filhos responderam: já enchemos todas elas, e o azeite parou. Então ela foi ao homem de Deus, e ele lhe disse: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida, e tu e teus filhos vivei do resto.
O suprimento divino foi tão grande quanto a fé e a obediência da mulher.
Costumeiramente perdemos as esperanças quando vemos algo impossível de se realizar.
O mesmo aconteceu quando Jesus foi crucificado, os seguidores de Cristo também tiveram este sentimento, pensaram que tudo havia acabado, que as promessas do Reino de Deus eram mais uma utopia. Eles esperavam que o Messias, ou seja, Jesus Cristo fosse reagir no último momento e tomar o lugar do Rei.
Mas nada disso aconteceu, ele foi sacrificado como um cordeiro e morto para que os nossos pecados fossem perdoados, por isso a expressão: Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
Após três dias da sua morte e sepultamento, Jesus ressuscitou conforme havia previsto, e mesmo assim um dos doze discípulos precisou pegar em suas chagas para ter a certeza da sua ressurreição.
Se você acha que não tem solução para os teus problemas, lembra daquele que venceu a morte para nos trazer a esperança.
Ter esperança em Cristo é ter fé, ora e a fé é a certeza das coisas que se esperam, e convicção de fatos que não se vêem (Hb 11.1).
Se você acha que nada mais pode-se fazer ou acontecer conversa com Deus, diz o que você está sentindo, pois Jesus afirmou: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á (Lc 11:9).
Oremos:
Senhor, tu sabes dos meus problemas,
aos meus olhos eles não têm solução.
Mas, se tu quiseres com uma palavra tudo pode ser resolvido.
Porém, eu sei que tenho uma visão limitada, portanto, intercede por mim Jesus,
para que tudo aconteça conforme a Vontade do Pai,
que sempre trabalha para o nosso bem.
Amém.
Joseane Pires