TODO CRISTÃO É PASSAGEIRO DE METRÔ

Imagine as diversas religiões representadas por um meio de transporte. Uma analogia feita aos diferentes tipos de representações religiosas.
Então, vejamos:
Avião: Seria a religião que leva os seus adeptos as alturas, estão sempre divagando, sonhando. Buscando contatos entre terra e ar. Seria a busca por novas experiências.
Navio: Navega por águas profundas. Quanto mais longo for o percurso, ou seja, maior seu conhecimento, mais profundo se adentra no eu interior.
Automóvel: São as religiões exclusivistas, individualistas. Imaginam que a verdade pertence a uma pequena minoria (passageiros do automóvel). Algumas são antigas, porém as que estão na moda, são as novíssimas, e quanto mais nova, maior o status. Neste exemplo poderíamos destacar o comodismo, o fácil acesso, sem muitos atropelos, e quando a coisa começa a complicar, a solução mais cômoda seria mudar de automóvel, ou melhor, mudar para uma outra religião do mesmo estilo.
Ônibus: São as religiões populares, que em todo canto se encontra uma. Podem levar a diversos lugares, várias paisagens, com um custo adaptável ao seu bolso, caso queira algum conforto, paga-se a tarifa mais cara por um modelo “geladinho”. Poderíamos destacar um perfil inconstante, acomoda-se a qualquer denominação, desde que o conduza para um objetivo já traçado.
Metrô: Este transporte estaria representando o Evangelho (cuja base é Jesus Cristo). Tem apenas uma origem e um destino, porém com algumas escalas. Quem procura este tipo de transporte, já ouviu falar sobre ele, alguns começam o seu trajeto no início da viagem, outros vão adentrando nos vagões pelo meio do caminho (parábola dos trabalhadores da vinha). Todavia, não raro, alguns abandonam o trem antes mesmo de chegar ao seu destino. Contudo, uma vez passageiro, retornam ao ponto em que abandonaram para continuar a sua jornada.
Este Metrô tem apenas três horários de saída:
Primeiro horário: 06:00h - Início da manhã
Poderíamos dizer que são aquelas pessoas que estão vivenciando o despertar da vida cristã, ainda estão cheirosos, arrumados, porém, ainda, adormecidos. Sabem o que procuram, mas não sabem o que vão enfrentar.
Segundo horário: 12:00h – Metade do dia
Estão em plena atividade física, famintos de conhecimento, não se preocupam com o calor, pois sabem aonde quer chegar. Cometeram alguns erros de trajeto, contudo, este transporte representa uma nova esperança.
Terceiro e último horário: 24h – Fial da noite
Estes representam os desesperançados. Amarrotados, sujos, buscam apenas um lugar para repousar, estão cansados da vida. Anestesiados pelo sono, entram no vagão com o sentimento de ser a última esperança de chegar a sua verdadeira casa.
Cada um destes passageiros tem sua história particular, há um testemunho de conquistas e derrotas, por exemplo:
1º) Como foi a sua chegada até a estação? Precisou caminhar muito? Tomou outros coletivos? Enfrentou sol, chuva, ventos contrários? Fez o seu percurso por estradas perigosas, cheias de armadilhas? Ou foi uma chegada suave, sem atropelos? Conseguindo uma carona amiga, que o deixou bem em frente à bilheteria?
Algumas pessoas chegam ao Evangelho pela dor, outras são conduzidas pelo amor.
2º) Dentro do vagão:
Este tinha lugares suficientes para se sentar, ou fez todo o trajeto em pé, espremido pela multidão?
Era um vagão comum, isto que dizer, sem ventilação, ou foi um dos poucos privilegiados que conseguiu viajar no geladinho (ar condicionado)?
Uma vez aceito o Evangelho, alguns cristão têm uma caminhada sem atropelos, tudo corre tranqüilamente, são poucos. Outros, a maioria, enfrenta diversas provações, tribulações.
3º) Durante o trajeto:
Conseguiu resistir aos vendedores ambulantes, que representam uma subversão, já que são proibidas suas atividades? Manteu-se alheio a certos tipos de comentários?
Muitas são as tentações enfrentadas pelos cristãos, são situações colocadas que tem sempre uma aparência inofensiva (ambulantes), outras vezes estes se deixam levar pelas fofocas, invejas, discórdias, etc. A viagem pode ser longa ou breve, todavia, independente de sua duração, a festa de recepção, oferecida para aqueles que chegam ao destino final é incomparável (ao exemplo da festa oferecida pelo pai ao filho pródigo).
A tristeza que dá, é que nem todos utilizam este tipo de transporte, porém uma coisa é certa: uma vez passageiro de metrô, sempre passageiro de metrô. Não tem volta, pois a nossa passagem já foi paga, e o bilhete é só de ida. Esta certeza vem da topologia do Mapa (Bíblia), acessível em todas as estações, o qual foi elaborada pelo construtor responsável da obra (Deus) - que tem apenas como condutor o maquinista chefe (Jesus Cristo) - sendo divulgada pela voz que sai dos alto falantes, durante todo trajeto (Proclamadores do Evangelho).
Joseane JPires

DE QUAL JESUS EU PRECISO? (conclusão)

Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador.

QUARTO E ÚLTIMO REMÉDIO:

JESUS – O CRISTO QUE ME TRAZ VIDA.

Quando o evangelho de João foi escrito o conhecimento da vida e obra de Jesus não eram mais desconhecidos, restrito apenas a um pequeno grupo. O Evangelho já havia sido pregado, já se iniciara a grande comissão, e como nos dias atuais, surgiu naquele período falsos mestres, negando que Jesus Cristo fosse o filho de Deus.
Muitas vezes, mesmo nos dizendo cristãos, deixamo-nos levar por ensinos errados, superstições, coisas que aparentemente são inofensivas, mas que vão de encontro a Palavra de Deus.
Jesus veio proclamar a verdade, e qual é esta verdade?
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos. E o Nazareno ensina que amar a Deus sobre todas as coisas, é não prestar culto ao dinheiro, ao prestígio, a influência, ao poder.
Orienta que não devemos nos relacionar bem com as pessoas, apenas para tirarmos algum proveito posteriormente.
Para podermos viver a verdade de amar ao nosso irmão precisamos compreender suas fraquezas, respeitar seus defeitos, pois sabemos que tão grandes são os nossos erros, talvez até bem maior do que aquele em que temos vontade de criticar.
Este Cristo, nos ajuda a evitar ser igual a Nicodemos, que como conhecedor da Lei de Deus, não viveu conforme o amor explicitado.
Descreve este Evangelho que o Filho de Deus, ao ser preso, portanto, em sua hora de maior necessidade, foi abandonado por todos os discípulos, exceto João. Todos caminharam com o Nazareno, comeram, beberam, todavia o abandonaram.
Hoje, lendo estas passagens podemos querer culpá-los ou condená-los, mas ...
Jesus é a verdade, e a verdade nos diz que devemos primeiro tirar a trave do nosso olho antes de olhar o cisco no olho do nosso irmão.
Sentimentos mesquinhos só trazem trevas, o verdadeiro cristão anda na luz, pois tem a Jesus, e quem tem o Cristo tem o Pai e crer nisto, e crendo tem a Vida Eterna.
Quando me sinto abatido, triste por minhas ações:
Qual o Jesus que preciso?
Jesus – o Cristo que me traz Vida?
Todos nós temos escolhas a fazer: Como filhos da desobediência podemos querer continuar a criar um deus particular, que atenda as nossas necessidades, ou como dissemos no início, que preencha a nossa idealização de um mundo perfeito, compatível com os nossos sonhos e anseios, mesmo que desta forma continuemos com a alma doente, em estado de morte, ou poderemos escolher buscar a curar através de Cristo, o Filho do Deus vivo.
Para isso se faz necessário identificar qual o melhor remédio, qual destes Jesus eu preciso?
• Jesus, o libertador?
• O trabalhador incansável?
• O homem perfeito?
ou
O Cristo que me traz Vida?
QUAL DESTES JESUS EU PRECISO?
Dependendo da gravidade do caso, talvez necessitemos das quatro dosagens, contudo, a medicação só terá efeito se tivermos sempre em mente de que em qualquer tempo ou em qualquer lugar:
É JESUS DE QUEM SEMPRE PRECISO!
Amém.
Joseane JPires

DE QUAL JESUS EU PRECISO? (Parte IV)


Para cada ferida há um tipo de curativo, para cada dor uma nova terapia. Para cada público um ângulo diferente. Quatro evangelhos, quatro abordagens, quatro remédios, quatro imagens distintas do Salvador.

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TERCEIRO REMÉDIO:
TERCEIRO REMÉDIO:
JESUS, O EXEMPLO DO HOMEM PERFEITO.
Lucas nos apresenta Jesus como um homem, com toda a sua compaixão, seus sentimentos e poderes crescentes. Jesus se mostrou humano, para ser exemplo a ser seguido por humanos.
Como criança era sujeito a José e Maria, para aprendermos a obedecer e respeitar aqueles que nos gerou.
Como homem trabalhou com as mãos, para nos ensinar que é com o suor do nosso rosto que devemos trazer à mesa o pão santificado do trabalho digno.
Ele chorou sobre a cidade, para nos fazer lembrar as seguintes questões: O que estamos fazendo por nossa sociedade, elegemos os representantes de acordo com nossa consciência, ou trocamos ( para não falar a palavra vender) o nosso voto por algum favor? Apoiamos e contribuímos com algum trabalho social, ou simplesmente ignoramos, afirmando que não é da nossa conta?
O Filho do Homem nos orientou a ajoelhar-se em oração, pois a oração é a expressão da dependência de Deus. Por que, hoje, há tantas atividades na igreja e tão poucos resultados de conversões reais para Deus? A resposta é simples, estamos mais preocupados em correr de lá para cá do que em nos reserva um tempo em oração, orando por aqueles que buscam encontrar a Cristo.
O nosso Salvador conheceu a agonia do sofrimento, e nós queremos apenas viver as glórias.
O evangelista aponta para um Jesus que tem misericórdia da mulher pecadora, e consideração pelos desprezados e marginalizados. E isto nos dá a esperança de sermos atendidos em nossos pedidos de socorro, quando erramos e confessamos os nossos erros, ou podemos sentir a sua presença quando nos sentimos rejeitados e escanteados, e para que isto venha acontecer basta emitirmos um grito silencioso, ou como o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos gosta de dizer: gemidos inexprimíveis.
Nós fazemos parte de uma humanidade doente.
QUAL O JESUS QUE PRECISO PARA SARAR AS MINHAS CHAGAS?

JESUS – O HOMEM PERFEITO?

(Continua)
Joseane JPires