
SEGUNDO REMÉDIO:
JESUS – O TRABALHADOR INCANSÁVEL
Aqui neste Evangelho, escrito por João Marcos, procura-se enfatizar a ação de Jesus e os seus feitos.
É um Jesus para um público prático, porém atinge em cheio aquelas pessoas que sentam-se a beira do caminho e apenas vêem o tempo passar. Para atingir este grupo, o evangelista, omiti o Jesus menino e nos apresenta o Cristo homem, capaz de agir.
Ensina que devemos ser humildes, sentir-se feliz em ser apenas servo. Portanto, evita comentar a visita do reis magos, pois um servo não recebe homenagens.
Usa freqüentemente a palavra “imediatamente” com o propósito de nos alertar para não deixarmos para amanhã o que se pode fazer hoje.
Orienta-nos para não julgar a ninguém, que devemos nos preocupar em alimentar quem tem fome, pois assim o fez por duas vezes, multiplicando os pães e os peixes, alimentando primeiro cinco mil e depois quatro mil pessoas.
É o único Evangelho em que aborda o tema em que não devemos ter vergonha de nossas origens, por mais humilde que seja, pois aquele QUE É foi apenas um carpinteiro.
Nos ensina que a oração é essencial e não podemos ficar presos a hora, pois se o filho de Deus levanta-se em alta madrugada a fim de ter comunhão com o Pai, imagine nós que estamos tão longes da perfeição.
O Servo de Deus está sempre pronto para atender um chamado, para que possamos tomá-lo como exemplo.
Quando escolhe os doze apóstolos, Cristo diz que selecionou estes homens para estarem com ele, e é isso que Jesus espera de nós, que possamos estar sempre disponíveis, em comunhão.
E finalmente para aqueles que sentem a necessidade de serem úteis, encontramos a parábola do semeador, chamando o homem para o trabalho árduo da proclamação da Palavra.
Mais uma vez nos questionamos:
QUAL O JESUS QUE PRECISO PARA TOMAR COMO REMÉDIO?
JESUS, O TRABALHADOR INCANSÁVEL?
(Continua)
Joseane JPires
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