CONDENAÇÃO DOS NARDONI: MOTIVO DE ALEGRIA OU DE TRISTEZA?

Neste último final de semana muito me entristeci assistindo ao julgamento dos Nardoni, e confesso que meu coração sangrou quando finalmente foi decretada a sentença: CULPADOS!
Como torci, intimamente, para que fossem absolvidos. Pois, a declaração de inocentes, acalentaria dentro de mim - pelo menos neste caso - que a humanidade ainda não está tão perdida. Serem considerados inocentes equivaleria a dizer que um pai e uma madrasta não foram tão cruéis ao ponto de serem os autores daquele crime brutal.
Meu coração sangrou e continuou a sangrar, quando vi uma população radiante pela condenação. Sei que vivemos em um mundo de injustiças, que a impunidade é regra e não exceção, mas... Não via motivos para tantas alegrias, ao meu entendimento deveríamos está chorando - pelo motivo acima exposto.
Isto tudo só me faz refletir uma coisa: Estamos tão acostumados com a desgraça, com a imoralidade, com a falta de fé, com a desesperança, que nosso coração está caminhando em sentindo contrário. Não é mais torcer para que o mal não se mostre tão mal, é vibrar para que o mal seja punido, mesmo que com este mal ocasione um mal maior: Isabella perdeu a vida, e os dois filhos do casal perderam o convívio com os pais, além de levarem pelo resto da vida o estigma de serem os filhos dos assassinos da própria irmã.
Que Deus nos ilumine, Jesus Cristo nos direcione e o Espírito Santo nos guie.
Minha Oração:
Não permites Senhor,
que nossos corações se endureçam ao ponto de,
por falta de justiça, nos sentimos felizes pela desgraça alheia,
e não termos olhos para ir além da justiça própria.
“ Quando cair o teu inimigo, não te alegres,
e não se regozige o teu coração quando ele tropeçar.”
Pv 24:17

Joseane Pires

HÁ MOTIVOS PARA COMEMORAR?

08 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher, mas será que temos razões para comemorar? Pois vemos mulheres atropelando-se em nome de uma liberdade que as torna cada vez mais escravas, ora no endeusamento do corpo perfeito, ora na disputa pelo poder, ora pelo rompimento dos padrões pré-estabelecidos por Deus.
Devemos ter a consciência que a conquista da mulher não está ao quebrar padrões exteriores, pois não a encontrará fora de si. Sua compleitude será alcançada interiormente, ao saber-se filha de Deus, amada e respeitada por Ele, só assim terá o seu equilíbrio restabelecido.
Quanto aos homens, ainda perdura (para alguns) a imagem da mulher objeto sexual, a elas tudo é permitido e lícito ou nas melhores das colocações são vistas e respeitadas com oportunidades iguais, entre os homens, contudo, a partir do momento que esta mulher passa a fazer parte de sua vida - como esposa - o tratamento muda e aí deixa de ser vista como igual para ser escrava às suas vontades e caprichos, deixa de haver o respeito a sua individualidade.
Ao trilharmos o Evangelho de Cristo, percebermos que estas barreiras foram derrubadas, os papeis são definidos, não para que haja jugo desigual, mas sim para complemento das aptidões de cada um.
Cabe a cada um de nós, procurar seguir as orientações de Deus quanto ao nossos papéis, tanto a nós mulheres quanto aos homens, pois o melhor Ele preparou para cada sexo.
Que Deus nos ilumine, Jesus nos direcione e o Espírito Santo nos guie.
Joseane Pires